A
deputada Dorinha (Democratas/TO) saiu em defesa da aprovação do Plano
Nacional de Educação, que já passou pela Câmara, mas está parado no
Senado Federal desde o ano passado. Como houve alterações no texto, a
matéria ainda retornará para apreciação na Câmara.
Segundo a parlamentar, o Governo Federal demorou a enviar o projeto,
que aconteceu somente no fim de 2010. Além disso, a Câmara levou quase
dois anos para votar a matéria, principalmente por causa das
articulações do Executivo e parlamentares da base para não aprovar os
10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, e agora está parado
no Senado desde o ano passado.
“Quero fazer um apelo para que o
Senado vote o PNE para que possa retornar para a Câmara, lembrando que
em breve haverá a votação do orçamento e o plano tem que estar
articulado com o orçamento da União. Há professores acampados em frente
ao Congresso em protesto pela aprovação do PNE. A sociedade está se
manifestando em favor do plano, escolas especiais, movimentos
estudantis, segmentos organizados. Independente da posição política, a
nação precisa do Plano Nacional de Educação aprovado.
Já são quase três anos sem plano, sem diretrizes, metas e responsabilidades”, afirmou.
Sanção dos royalties para a Educação e Saúde
Sobre a lei que destina os royalties do petróleo para as áreas de Saúde
(25%) e Educação (75%), sancionada na semana passada pela presidente
Dilma Rousseff, a Professora Dorinha disse que é um avanço, mas ainda há
muito a ser feito. “Não foi tudo que queríamos e não é tudo que
precisamos para alcançar os 10% do PIB para a Educação, mas foi um passo
importante. E precisamos ficar vigilantes, pois há preocupações sobre
como e quando esse recurso será repassado. Precisamos de dinheiro
imediatamente para a educação. Muitos municípios ainda não conseguem nem
pagar o piso salarial do professor. É um avanço, mas ainda precisamos
de mais”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário