Pela quarta vez, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é eleito presidente
do Senado. Renan derrotou seu colega de partido Luiz Henrique (PMDB-SC)
por 49 a 31. Houve um voto nulo. A votação foi secreta.
As negociações para a eleição do presidente do Senado foram levadas até o
último minuto antes do início do processo de votação. Com isso, a posse
dos 27 senadores eleitos em outubro, que antecedeu a eleição, atrasou
em cerca de uma hora.O nome de Renan chegou a ser citado na Operação Lava Jato, da Polícia
Federal, que investiga irregularidades na Petrobras, segundo informações
publicadas pela revista "Veja" e pelo jornal "O Estado de São Paulo".
Não há nenhuma denúncia formal contra ele. Renan nega qualquer tipo de
evolvimento com o caso.
O portal UOL lembrou que a candidatura de Henrique é um reflexo do racha
do PMDB e descontentamento de parte do Senado com Renan na presidência.
Henrique obteve apoio de partidos da oposição e dos chamados
independentes. Nesta semana, declararam apoio a ele três senadores do
PMDB e membros do PSB, do PDT, do PSDB, do PP, do PSOL e do DEM. Mesmo
com o apoio, Henrique não obteve maioria dos votos.
Renan tem apoio do Palácio do Planalto e do PT. Após a ala rebelde do
PMDB lançar a candidatura avulsa de Henrique, membros do governo atuaram
nos bastidores em favor de Renan.
"Serei presidente de todos senadores como demonstrado nos últimos anos.
Desejo renovar meu firme compromisso pela autonomia e independência do
Senado Federal. Por sua modernização, transparência e pela coletivização
das decisões dessa direção", declarou Renan após a vitória. (Com informações da Agência Senado e do UOL)
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