O líder do governo na Assembleia, deputado Paulo Mourão (PT), defendeu
na sessão da tarde desta quarta-feira, 11, as medidas anunciadas pelo
governador Marcelo Miranda (PMDB) no final da manhã. Ele ressaltou que
será preciso discutir promoções e demais aumentos salariais baseando-se
na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para o parlamentar, os aumentos
dados pela gestão passada ocorreram de forma aleatória aos limites
prudenciais da legislação, além de próximos às eleições, em período
vedado pela lei.
“Devemos abrir uma discussão transparente com os servidores e não
enganá-los, dando-lhes a ideia de que estão sendo agraciados”,
ressaltou. O parlamentar disse que os benefícios foram concedidos em
períodos proibidos e, sobretudo, sem condições financeiras de serem
bancados pelo Estado.
“Mesmo descumprindo os limites prudenciais em 51,69% no ano de 2013, com
a folha de pagamento, o TCE aprovou as contas do Executivo daquele
ano”, afirmou. Mourão se demonstrou preocupado, pois a folha atingiu
50,92% do limite em 2014 e novamente o tribunal pôde aprovar as contas
do governo. Ele defendeu a realização de audiências públicas a fim de
debater os benefícios concedidos pela administração anterior e suas
consequências.
O deputado destacou ainda o caso dos 1.200 alunos de faculdades
municipais incorporados à Unitins para os campi de Araguatins,
Augustinópolis e Dianópolis, quando a universidade não dispõe de
professores, orçamento, nem financeiro. “É um desrespeito às leis
vigentes e uma afronta ao sentimento humanitário de alunos e
familiares”, avaliou. (Com informações da Dicom da Assembleia)
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