Suplente da senadora, Donizeti Nogueira diz que não vê incoerência na indicação: "Eleição não é ideologia, é pragmatismo"
Enquanto setores do PT e da esquerda reclamam da indicação da senadora
Kátia Abreu (PMDB-TO) para o ministério da Agricultura, o ex-presidente
do diretório estadual do partido em Tocantins, Donizeti Nogueira,
suplente da senadora, lembrou que a aliança com a presidente da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) não é novidade e a
indicação dela para a pasta não é surpresa. As informações são do site
do jornal O Estado de S.Paulo.
"Essa choradeira é muito mais dor de cotovelo do eixo que se considera
mais desenvolvido do que qualquer outra coisa", disse Donizeti. "Estão
reclamando primeiro porque ela é mulher e segundo porque é de Tocantins,
um Estado pequeno."
Donizeti lembrou ao jornal que a aliança com o PMDB em Tocantins foi aprovada praticamente por unanimidade no primeiro semestre."Apoiamos porque o PMDB estava apoiando a presidente Dilma (Rousseff).
Houve um esforço muito grande da nossa parte para a eleição da senadora
Kátia do mesmo jeito que houve um esforço dela para eleger a presidente
Dilma", lembrou o dirigente petista.
PT e PMDB compuseram a aliança que elegeu o peemedebista Marcelo Miranda
para o governo de Tocantins e reconduziu a futura ministra ao Senado.
Com a ida de Kátia Abreu para o ministério, Donizeti assume a cadeira.
Pragmatismo
Indagado sobre uma possível incoerência ideológica na indicação de uma
ruralista ferrenha para o ministério de Dilma, o dirigente petista foi
taxativo. "Eleição não é ideologia, é pragmatismo. O PT já resolveu isso
em 1991. Desde o governo Lula a Agricultura fica com o agronegócio. Não
sei por que a surpresa."
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