O Plenário aprovou o Projeto de Lei Complementar 200/12, do Senado, que extingue a contribuição social de
10% sobre todo o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), devida
pelos empregadores no caso de demissão sem justa causa. A matéria, aprovada por
315 votos a 95, será enviada à sanção presidencial.
A favor da extinção dessa contribuição, a deputada federal Dorinha
Seabra Rezende (DEM/TO) disse que a taxa vai desonerar os empresários sem comprometer
os recursos dos trabalhadores, além de que esse percentual era temporário e que
deveria ter sido extinto há pouco mais de um ano. “Essa taxa já cumpriu a sua
finalidade, que era a recomposição das contas do FGTS, mas agora estava sendo
um imposto extra do governo paga pelos empresários”, disse a deputada.
Nas contas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre julho de
2012 e abril deste ano, os empregadores brasileiros pagaram cerca de R$ 2,7
bilhões a título desse adicional. Os micro e pequenos empresários não pagam
essa contribuição.
Defensorias Públicas
O Plenário também aprovou, em primeiro turno na última quarta (3), a
Proposta de Emenda à Constituição 207/12, do Senado, que estende às defensorias públicas da União e do Distrito Federal
a autonomia funcional e administrativa concedidas às defensorias estaduais. A
matéria, aprovada por 408 votos a 3, precisa passar ainda por um segundo turno
de votação.
A favor da PEC, a deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) considera
de fundamental importância a autonomia das defensorias públicas para o
desenvolvimento do trabalho de atendimento à população.
A proposta também garante a esses órgãos a iniciativa de realizar sua
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO). O encaminhamento da proposta ao Executivo para inclusão no projeto de
lei do Orçamento caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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