O vice-presidente Michel Temer (PMDB) minimizou nessa segunda-feira, 24, a indicação da senadora tocantinense Kátia Abreu (PMDB) para o Ministério da Agricultura. "Não há decisão a respeito", disse, conforme o jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo Temer, a presidente Dilma Rousseff (PT) vai verificar esta semana se decide a área econômico de seu novo governo. "O restante fica para depois", afirmou a jornalistas, ao chegar ao gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto. "Não há novidade nenhuma em relação a ministério. Não há novidade, pelo menos no tocante ao PMDB."
Ele contou aos jornalistas que conversou com Dilma na quinta-feira, 20, para tratar do espaço do PMDB no segundo governo da presidente. Atualmente, o partido ocupa cinco ministérios: Agricultura, Secretaria de Aviação Civil, Previdência Social, Minas e Energia e Turismo. A sigla reivindica, conforme O Estadão, mais espaço na nova administração.
"Pelo menos no tocante ao PMDB, tudo ficou para dezembro, primeiro ponto. Segundo ponto, seja quem for indicado haverá os que criticam ou elogiam, as redes sociais são assim", disse, ao ser questionado sobre a mobilização nas redes sociais contra a indicação de Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura.
Temer avaliou que não há como dizer se Kátia, caso seja confimada ministra, representará o PMDB. "É um bom nome no Senado, não há a menor dúvida, mas tudo isso será decidido lá na frente, não decisão agora. Acho que até 15, 16, 17 de dezembro (decidimos isso)."
O convite da presidente à senadora tocantinense, sem consultar a cúpula do PMDB, irritou tanto a ala peemedebista na Câmara quanto no Senado. Após rápida passagem pelo PSD, a senadora se filiou ao partido só no ano passado, não sendo considerada uma peemedebista alinhada à legenda. (Com informações do site do jornal O Estado de S.Paulo)
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