O ex-senador Leomar Quintanilha confirmou que o deputado federal Júnior
Coimbra, presidente destituído do PMDB do Tocantins, tem oito dias para
se manifestar no processo de intervenção contra o diretório do Estado.
Contudo, ele garantiu que Coimbra já não está mais na presidência. "O
presidente agora é o senador Waldemir Moka, a partir de hoje
[quarta-feira, 18]", confirmou. Leomar negou assim a afirmação do
deputado estadual José Augusto Pugliesi de que Coimbra ficaria no cargo
até o dia 26, quando vencerá o prazo de manifestação.
Leomar Quintanilha garantiu ainda que a
convenção convocada pela executiva regional, presidida por Coimbra, para
terça-feira, 24, também está cancelada, e que foi adiada para o dia 28.
Só que com um detalhe: a executiva nacional extinguiu todos os poderes
dos delegados peemedebistas do Tocantins e deu todo poder de decisão
sobre os candidatos somente aos cinco membros da comissão interventora:
além de Moka, o presidente; os "Autênticos" senadora Kátia Abreu,
deputado federal Osvaldo Reis, ex-senador Leomar Quintanilha e
ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva.
Teriam direito a votos os 70 membros do diretório e mais 120 delegados
de todo o Tocantins. Agora são apenas esses cinco membros que
confirmarão as candidaturas a governador de Marcelo Miranda e a senadora
de Kátia Abreu. "A comissão interventora foi constituída com este
objetivo", confirmou Leomar.
Segundo ele, Moka já até assinou o edital de convocação da nova
"convenção" - que será mais uma reunião dos cinco membros - e também
documentos dirigidos à Justiça Eleitoral.
Leomar disse que estão cassadas as pré-candidaturas a governador de Júnior Coimbra e a senador de Dito Faria.
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