A executiva nacional do PMDB se reuniu na manhã desta quarta-feira, 18, e
decidiu pela intervenção no diretório regional do PMDB. O senador Waldemir Moka
(MS) foi nomeado presidente da comissão provisória que vai dirigir o
partido no Tocantins nesse processo eleitoral. A comissão é composta
também por membros do grupo dos "Autênticos": senadora Kátia Abreu,
deputado federal Osvaldo Reis, ex-senador Leomar Quintanilha e
ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva.
Segundo o blog apurou, até o aliado do deputado federal Júnior Coimbra, o
líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), votou pela
intervenção. Isso depois de uma tentativa de acordo com Coimbra. A
proposta era que ele retirasse sua pré-candidatura a governador e a do
empresário Dito Faria para o Senado.
Os "Autênticos" afirmam que a executiva nacional entendeu que Coimbra
descumpriu o acordo ao não aceitar Marcelo Miranda como candidato a
senador e Kátia Abreu como candidata a senadora.
No início de abril, Eduardo Cunha disse ao blog
que a preferência de candidatura era para Marcelo e que Kátia deveria
ter legenda, já que foi para o PMDB com esse compromisso da executiva
nacional.
Com a decisão, a convenção prevista para terça-feira, 24, está cancelada e foi transferida para o dia 28.
Segundo "Autênticos" ouvidos pelo blog, a escolha do senador Waldemir
Moka se deve ao fato de ele ter sido relator da comissão formada pela
executiva nacional no final do ano passado para conduzir um acordo entre
o grupo do ex-governador Marcelo Miranda e Coimbra.
Os "Autênticos" ainda defendem que a esperada judicialização da disputa
pelo comando do PMDB, com Moka, não poderá se dar mais no Tocantins,
como ocorreu quando a executiva nacional nomeou Marcelo Miranda em 2012.
Para eles, Coimbra terá que recorrer à Justiça em Brasília.
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