O deputado estadual Manoel Queiroz apresentou um
requerimento na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 11, onde pede a
convocação do secretário de Trabalho e Ação Social, Agimiro Dias para
esclarecer a aquisição e entrega de cestas básicas e ainda apresentar o
cadastro de beneficiados do cartão Tocantins Sem Fome. O parlamentar
pede ainda
que sejam dadas explicações sobre a aquisição de 40 mil cestas básicas
no mês
de maio. A urgência do requerimento foi aprovada com maioria dos votos
da oposição e a matéria deverá ser votada na próxima sessão.
O deputado Osíres Damaso (Democratas) achou desnecessária
a convocação do secretário. “Se o governo comprou foi para dar para as pessoas
que realmente precisam”, frisou exaltando o trabalho do secretário Agimiro. Em
seguida Amélio Cayres (PR) também votou contra e alegou que as cestas ajudam a
acabar com a fome no Estado. Toinho Andrade do PSD e o líder do governo, Carlão
da Saneatins (PSDB) foi outro que votou contra a urgência. O líder inclusive
pediu aos deputados da base para que votem contra a urgência. ‘ Tenho certeza
absoluta que o secretário virá mas é perda de tempo votar isso em urgência
porque ele terá o tempo para vir aqui”, salientou.
Queiroz citou fala do governador Siqueira Campos
(PSDB) ontem, mostrada em matéria do Conexão Tocantins, com relação ao combate à corrupção do Estado
para criticar os deputados do governo que votaram contra. “ É com muita
tristeza que vejo legítimos representantes do povo querendo esconder a verdade
do povo”, frisou.
A favor
Já o petista José Roberto Forzani (PT) foi favorável
e destacou que ninguém é contra a distribuição de cestas mas que é preciso
esclarecer os critérios de doação. Eli Borges (PMDB) reconhece que a sociedade
precisa da distribuição de cestas mas que é preciso que sejam dados
esclarecimentos sobre a compra e aquisição. “ Não necessariamente todas as
cestas chegam nas mãos de quem precisa”, retrucou.
Marcelo Lelis do PV também votou a favor da
urgência do requerimento de Queiroz e frisou a necessidade de que as dúvidas
sejam esclarecidas. Stalin Bucar (PR) afirmou que o governo não pode ser
blindado e que o secretário não deverá se opor a ir para a Casa de Leis.“Blindar
governo não é bom para a opinião pública muito menos para o governo”, disse.
Solange Duailibe (PT), Wanderlei Barbosa (PEN) e
Luana Ribeiro também votaram a favo
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