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Eduardo do Dertins diz que PPS tem Paulo Sidnei como opção de candidatura própria e que chegada de Mário Lúcio é "fato corriqueiro"

O presidente regional do PPS, deputado estadual Eduardo do Dertins, procurou minimizar a filiação do procurador da República Mário Lúcio Avelar ao partido, em Brasília, nessa terça-feira, 1º, como o blog informou com exclusividade. Dertins disse que recebe a filiação como "fato corriqueiro" e de "mais um companheiro". "Nada de especial", garantiu. O deputado disse que foi informado da filiação de Mário Lúcio pelo próprio presidente nacional da legenda, deputado federal Roberto Freire, que abonou o ficha do procurador.

Conforme Dertins, Freire ligou para ele no final da tarde dessa terça. "Foi uma conversa muito rápida", disse o deputado estadual. "Todos são bem-vindos ao partido, e o recebemos como mais um companheiro, e isso também é reconhecimento do bom trabalho já realizado pelo PPS do Tocantins."

PALANQUE FORTE JÁ EXISTE

Dertins rebateu a declaração de Mário Lúcio de que está chegando ao PPS para construir um palanque forte, no Tocantins, para o candidato a presidente da República Eduardo Campos e sua possível vice, Marina Silva, ambos do PSB. "Esse palanque forte já existe e vem sendo construindo ao longo dos anos, com os sucessos que o PPS alcançou nas últimas eleições", reagiu o presidente regional.

Com base no histórico do PPS, Dertins disse que não acredita que a direção nacional vá impor uma candidatura de Mário Lúcio a governador do Tocantins. "Tenho que ter como referência a história do partido e isso não ocorreu até agora", ponderou. O procurador disse ao blog na noite dessa terça que sua candidatura pelo partido é uma das possibilidades com a sua filiação, mas que isso teria que ser construído com o PPS do Estado.

Dertins disse que "é normal" que um novo filiado chegue ao partido com "sonhos e pretensões". "Mas, se for para termos outros candidatos, temos vários companheiros que já estão há muito tempo no partido e são reconhecidos por sua história e ética, como é o caso do nosso presidente de honra, Paulo Sidnei, que foi prefeito de Araguaína, deputado estadual e vice-governador, com reconhecimento de seu valor por toda a sociedade tocantinense", afirmou o presidente da legenda no Estado.

Ele ainda citou outros nomes, como o do deputado estadual Manoel Queiroz, vice-presidente do PPS, e o dele próprio. "São nomes que têm história com o partido, que ajudaram a construir o palanque forte que hoje podemos oferecer ao Eduardo Campos e à Marina", disse.

O PPS do Estado está dividido entre o Palácio Araguaia, com o grupo de Eduardo do Dertins, e o PMDB, através do deputado estadual e vice-presidente Manoel Queiroz.

ENTENDA

No ano passado, Mário Lúcio surpreendeu o meio político ao anunciar que estava interessado em disputar o governo do Tocantins. Ele seria o candidato do Rede Solidariedade, mas o partido não conseguiu homologação para concorrer às eleições de 2014. Assim, as opções eram o Psol e o PSB.

Há 15 dias, o procurador chegou a aguardar um chamado para definir sua situação no PSB numa conversa com Eduardo Campos e Marina, mas a reunião não ocorreu. Mário Lúcio, então, anunciou que poderia retomar a conversa com o Psol, contudo, surpreendeu novamente ao confirmar ao blog na noite dessa terça a filiação ao PPS, com sua ficha abonada pelo presidente nacional, Roberto Freire, em Brasília.

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