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Se houver eleição sem acordo, PMDB continurá dividido e crise será adiada para as eleições de 2014, avalia Josi; Coimbra está reunido com Raupp

Novo diretório da legenda está previsto para ser eleito nesta sexta-feira, na AL

A depuatda estadual Josi Nunes (PMDB) avaliou nesta quinta-feira, 10, que se houver a eleição para o diretório do PMDB nesta sexta-feira, 11, sem que os dois grupos que brigam pelo comando da sigla cheguem a um acordo, o partido vai continuar dividido e a crise será transferida para as eleições de 2014. A eleição está convocada para acontecer entre 9 e 16 horas, no auditório da Assembleia Legislativa, em Palmas, e apenas a chapa do atual presidente, Júnior Coimbra, se inscreveu para o pleito.

Segundo Josi, os membros dos grupos estão buscando um acordo e o que a deputada espera é que isso possa acontecer no decorrer desta quinta-feira. Júnior Coimbra se encontra neste momento em reunião com o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, em Brasília, discutindo o assunto.

O grupo dos “Autênticos”, ligados ao governador Marcelo Miranda - do qual Josi Nunes faz parte -  não registrou chapa e busca, por meio da direção nacional, chegar a um acordo para garantir espaço na direção. A proposta do grupo – que não foi aceita até agora por Coimbra -, é que das 70 vagas do Diretório, 30 fiquem para o atual presidente, 30 para os "Autênticos" e 10 para o grupo da senadora Kátia Abreu – que chegou ao PMDB recepcionada pelo grupo de Marcelo Miranda.

 “Até agora, não tem nada resovlido. Se não houver acordo, vai ter eleição. Nós vamos ficar de fora e o partido vai continuar dividido. O problema vai ser adiado para as eleições de 2014”, avaliou. “Isso não é bom para o partido”, considerou a parlamentar. Desde que se travou a briga, os marcelistas alegam o risco de ficarem sem legenda para se candidatarem nas próximas eleições.

Outra defesa dos “Autênticos” foi enfatizada por Josi Nunes: que as eleições desta sexta-feira sejam adiadas para o dia 18, data em que vence o mandato de Júnior Coimbra no comando da sigla. Para a deputada, o adiamento daria mais tempo para o diálogo e possibilitaria chegar a um consenso.

Nos bastidores, aponta-se que a ídeia do grupo seria fazer com que se os dois lados não chegassem ao entendimento, a executiva nacional formaria uma comissão provisória para presidir o partido, e aí, os “Autênticos” ganhariam força. Júnior Coimbra, claro, vem se posicionando contrário a essa proposta.

Cogitada dias atrás para ser vice-presidente na chapa de Coimbra, e depois vir a assumir a presidência - proposta esta que também já foi deixadada para trás nas discussões – Josi afirmou que na ocasião, se colocou à disposição após conversar com Marcelo Miranda, levando em conta a perspectiva de por um fim à crise, mas apontou que sua principal meta é permanecer à frente do PMDB Mulher e da Fundação Ulisses Guimarães. “Se o partido precisar de mim, eu estou sempre à disposição, mas minha vontade é continuar com o meu trabalho no PMDB Mulher e na Fundação”, contou.  


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