Partido Republicano Brasileiro (PRB) realizou na tarde de quinta-feira,
17, na Assembleia, encontro estadual com a presença do presidente
nacional da legenda, Marcos Pereira, e do deputado federal César Halum
(PRB), que comanda a sigla no Tocantins. Na ocasião, foram abonadas as
fichas de filiação de cinco prefeitos e apresentada as metas para as
eleições de 2016 e 2018.
Marcos Oliveira exaltou o crescimento do partido, que completou dez
anos em agosto e fez questão de destacar o planejamento da sigla. “Nós
temos um projeto bem definido, de curto, médio e longo prazo. Para isso,
precisamos construir um partido forte, robusto”, disse o presidente,
estipulando a meta de eleger nas eleições municipais 300 prefeitos e
3.500 vereadores em todo o Brasil.
O presidente nacional do partido aproveitou para parabenizar a atuação
de César Halum, que antes do processo eleitoral trouxe ao Partido
Republicano Brasileiro cinco prefeitos. Três deles tiveram a ficha de
filiação abonada por Marcos Pereira na ocasião. Ingressaram na sigla:
Ivan Paz da Silva, de Aguiarnópolis; Bino Souza, de Esperantina; Evandro
Pereira de Souza, de Palmeiras do Tocantins; Auri-Wulange, de Axixá; e
Edson Lustosa, de Paranã.
Halum ao Senado
Sobre as eleições de 2018, Marcos Pereira afirmou que a legenda
pretende lançar dez candidatos ao Senado Federal, com a meta de eleger
ao menos quatro. Entre os nomes defendidos para o pleito foi o do
deputado César Halum. Em entrevista ao CT, o presidente
do partido endossou a possibilidade da candidatura do tocantinense e
garantiu que o parlamentar está catalogado entre os políticos com
“condições” de ser eleito.
Marcos Pereira ainda exaltou a sigla e também o ex-vice-presidente do
governo Luís Inácio Lula da Silva (PT), José de Alencar, que foi membro
de honra do partido. “O PRB não nasceu para ser partido de negociatas.
Este foi o legado que José Alencar deixou para nós. Negociações são da
política, é normal. Mas negociatas não terão espaço no nosso partido. Se
nós nos mantivermos ficha limpas, honrados, vamos crescer e vamos ser
um dos maiores partidos deste País”, afirmou
PRB no Tocantins
Ao ter a palavra, César Halum destacou o crescimento do Partido
Republicano Brasileiro no Tocantins, citando que a sigla está presente
em 80 das 139 cidades do Estado, e já tem 20 pré-candidatos a prefeito.
“Nós não procuramos fazer volume de pessoas que o partido está forte.
Trouxemos aqui pessoas que representam o partido nos mais diversos
municípios do Tocantins”, afirmou.
O deputado destacou a decisão da Câmara Federal que alterou o prazo
para filiação de um ano para seis meses para lançar candidatura.
Conforme César Halum, a nova regra irá “dar oxigenação” ao PRB no
Tocantins. “Nós temos um time bom, com boas condições para as eleições
de 2016”, disse o também presidente da sigla no Estado.
Em seu pronunciamento, César Halum destacou a futura filiação do
ex-vice-governador do Tocantins e suplente de deputado federal João
Oliveira (DEM), que irá esperar a alteração da Lei de Fidelidade
Partidária na Câmara, que irá instituir a janela de transição para que
políticos troquem de sigla sem serem punidos. O presidente regional do
PRB revelou que o convite ao ainda democrata foi feito após alerta do
ex-secretário de Agricultura do Estado Júnior Marzola, que teria dito
que Oliveira “não está satisfeito”.
Ao confirmar a futura ida ao PRB, João Oliveira rasgou elogios à sigla e
ao presidente regional. “Este partido, na pessoa de César Halum, tem
mostrado bons serviços ao Estado e ao Brasil, enquanto muitos estão
arranhados pela corrupção”, disse o suplente de deputado, que
acrescentou: “Eu não sei fazer outra coisa, eu vivo a política, mas não
quero estar no meio político enxovalhado, anarquizado, por isso estou
dando preferência e vou para este partido, porque é honrado”.
Em entrevista ao CT, João Oliveira garantiu que não
houve atritos com o grupo governista de 2014, da qual fez parte, mas sim
sua atual sigla. “No grupo como vice-governador estava muito bem. O
velho Siqueira [Campos], por exemplo, é um cidadão íntegro. Não tenho
nada a reclamar dele. O meu partido, o Democratas, que tem estado
distante. Não temos tido uma relação próxima. Há uma incompatibilidade
com a presidente [deputada federal Dorinha Seabra]”.
Fonte: Portal CT
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