Segundo a publicação, a senadora apresentou documentos que mostrariam que no diretório foram eleitos membros que não são filiados a qualquer partido, o que vai de encontro ao que determina o Estatuto do PMDB. O requerimento foi protocolado no final da tarde junto à Executiva, com pedido de urgência na análise.
Segundo Kátia, pelo menos dois membros da chapa do presidente regional, Júnior Coimbra, eleita na convenção de sexta-feira, não estão filiados a nenhum partido político. Para tanto, ela apresentou certidão do Tribunal Superior Eleitoral, anexada ao pedido.
O requerimento de Kátia é indicativo de descontamento com o acordo firmado mais cedo entre a nacional e Júnior Coimbra. Neste acordo, Coimbra aceitou ceder 33 das 71 vagas para os "Autênticos" – grupo de Marcelo Miranda, ao qual Kátia também está ligada - e ficar com 38. Também prevê que o parlamentar se licenciará para deixar que o primeiro-vice-presidente assuma o cargo. A previsão era que a deputada Josi Nunes viesse a ocupar este cargo, dentro do acordo firmado. Conforme o CT havia informado, nenhum "Autêntico" participou da reunião que homologou o acordo.
Uma fonte do CT em Brasília relatou que o descontentamento da senadora com o acordo firmado foi exposto por ela a pessoas ligadas ao presidente nacional, Valdir Raupp. Segundo a fonte, Kátia esbravejou alto e bom som que não aceitava o acordo firmado, se o diretório não fosse dividido 50% para cada grupo – “Autênticos” e Coimbra.
Mais cedo, diante da informação publicada pelo CT de que o acordo foi firmado sob risco de Coimbra ver a eleição anulada, ele negou e disse desconhecer a informação repassada pelos “Autênticos” de que integrantes da chapa eleita não estejam filiados ao PMDB. “Acho muito difícil. A grande maioria dos integrantes são pessoas com mandato ou que estavam com mandato recentemente”, afirmou o parlamentar na ocasião, acrescentando que há muito cuidado, por parte de quem trabalha com composição das chapas, de verificar esses detalhes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário