O senador João Ribeiro, presidente do PR no Tocantins, foi recebido na manhã desta quarta-feira, 16, para audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Segundo o senador, no encontro foram discutidas demandas do Estado - como a inclusão de obras de pavimentação e moradias no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, mas, principalmente, questões políticas.
Ao CT, João Ribeiro relatou que foi questionada pela presidente se será candidato a governador do Tocantins em 2014. “Respondi que sou pré-candidato”, enfatizou o senador. Segundo ele, Dilma pediu que tentasse “unir as oposições” e afirmou que “terá o maior gosto” de estar com ele no palanque, juntamente com o ex-presidente Lula. “É claro que tem outros companheiros dela que são pré-candidatos, e ela ficou muito contente com o quadro político do Estado”, contou.
Ainda segundo Ribeiro, como Lula, Dilma deu a ele um conselho: que tem que fazer "uma grande articulação”. Conforme o senador, a presidente defende que é possível a contrução de uma grande aliança que resulte em vitória na próxima eleição. Ele afirmou que até o final do ano, seu compromisso é articular para juntar as oposições em torno de um projeto de governo “que seja viável”.
O senador se mostrou disposto a ir para a disputa. “Eu sou pré-candidato. Têm outros nomes colocados e temos que respeitar isso. Mas é claro que após tantas lutas pelo Estado, acho que chegou o momento de colocar meu nome com força, e minha saúde está bem”, frisou.
João Ribeiro, inclusive, destacou que Dilma se disse feliz com sua recuperação. Ele citou que os médicos que acompanham seu tratamento são os mesmo que acompanham a presidente – que se tratou e curou de um câncer – e que Dilma afirmou que obteve informações muito positivas sobre os resultados do tratamento do senador. “Ela achou que minha aparência está muito boa”, enfatizou.
O republicano adiantou ainda que na próxima semana definirá a data que virá ao Estado, onde vai participar de três cultos ecumêmicos. Também disse que pretende conversar com todos os pré-candidatos, destacando que tem boa relação "com todo mundo". “Não tenho problema com ninguém”, declarou.
Para o senador, entre as siglas que podem vir a compor esta aliança que pretende costurar estão PRB, PV, PT, PMDB e PP, além de outras menores como PHS, PTN e PRTB. “Na minha avaliação, são partidos que podem estar juntos, apesar de ouvir algumas declarações que não vem ao caso. Não vou contestar ninguém. Política se faz conversando, dialogando", disse.
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