A sessão especial desta terça-feira, dia 16, contou com a
participação do secretário estadual da Administração, Lúcio Mascarenhas,
que compareceu ao plenário para prestar esclarecimentos sobre assuntos
referentes à sua pasta, a convite do presidente da Assembleia
Legislativa, deputado Sandoval Cardoso (PSD).
Entre os temas abordados constaram a contratação de servidores
comissionados, a convocação de aprovados no concurso do quadro geral e a
manutenção de contratos temporários.
Em sua exposição, o secretário apresentou a situação atual do quadro de
funcionários. Conforme informações oficiais, são 34.393 servidores
efetivos, o que corresponde a 61,48% do quadro, além de 10.226 contratos
temporários.
Ao ser questionado pelo deputado Sargento Aragão (PPS) sobre a
quantidade de servidores comissionados, o secretário disse que o Governo
criou 4.116 cargos em função comissionada, mas que 2.038 vagas não
foram preenchidas.
Sobre os contratos temporários, Mascarenhas justificou que grande parte
dos cargos é ocupada por auxiliares de serviços gerais, pois a função
não foi contemplada no concurso e que os contratos ainda existem para
resolver as demandas imediatas.
O secretário ainda classificou como “desnecessária” qualquer pressão
exercida com relação ao concurso, pois o Governo tem até dois anos para
dar posse aos aprovados.
“Uma substituição imediata geraria um caos administrativo, porque
existem muitos trabalhos e projetos que não podem ser interrompidos”,
argumentou, ao explicar que a intenção é chamar os aprovados
gradativamente e substituir os funcionários na medida em que os
contratos vencerem, alguns já previstos para o mês de julho.
Em resposta às críticas do deputado Manoel Queiroz (PPS) sobre a demora
das convocações e o suposto favorecimento de pessoas da mesma família
em cargos comissionados de assessoria técnica, o secretário se defendeu.
“O Governo tem um grande respeito pelas pessoas que fizeram o certame e
acreditaram nesta gestão. Ao contrário do que dizem, não se está
descumprindo uma determinação do STF porque o concurso foi realizado e
os contemplados estão sendo nomeados.
Os contratos temporários não tiram a vaga de ninguém; são apenas uma alternativa provisória até que a situação seja resolvida”.
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