Palmas - Uma criança de 12 anos foi a óbito após dar entrada no Hospital Geral de Palmas (HGP), no último domingo, com alteração da pressão arterial. Maria Cícera Alves de Oliveira sofria de insuficiência renal e fazia hemodiálise três vezes por semana no hospital. A família alega omissão de socorro.
Segundo a mãe da criança, Maria Gorete Alves, 34 anos, a filha começou a tossir no sábado à noite, e no domingo pela manhã passou mal por alteração de pressão, que estava 18/12.
Devido à situação, ela levou a menina ao HGP, onde foi atendida. No entanto, teria recebido somente uma injeção com medicamento antialérgico para conter a tosse e foi liberada. Maria Gorete denuncia que não foi feito o controle da pressão.
A família solicitou ao médico que prestou o atendimento para encaminhar o corpo da criança ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para descobrir a causa da morte.
Diante da negação do médico, a família registrou boletim de ocorrência, e a delegada Luciana Coelho emitiu um memorando requisitando ao HGP o exame, mas que também não foi atendido rapidamente.
Após várias tentativas, a mãe desistiu e decidiu tirar o corpo da filha do hospital e ir embora para sua cidade natal, Confresa (MT). "É um descaso com a saúde das pessoas e falta de humanidade.
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Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde (Sesau) disse que a paciente deu entrada no HGP às 9h38, onde apresentou alteração na pressão arterial.
A paciente recebeu assistência, foi medicada e liberada, segundo a Sesau. A pasta disse ainda que no segundo atendimento, às 12h29, a paciente já chegou ao hospital inconsciente. A Sesau informou que está apurando o caso.
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