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Agnolin quer fies para educação a distância

O deputado Ângelo Agnolin, presidente da Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância, coordenou na manhã desta quinta-feira (25/04),reunião da Frente para discutir a extensão do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior aos alunos do Ensino a Distância (EAD).
Na ocasião, o professor da UNB e Coordenador Geral de Cooperação Internacional do CNPQ, Marcos Formiga, falou sobre a importância da flexibilização da aprendizagem por meio da tecnologia da informação, obsolescência do método presencial de ensinoe o surgimento da Educação a Distância.  
“A sala de aula não deve ser extinta, mas deve ser um espaço cada vez menos utilizado, já que não é considerado um lugar privilegiado para aprender, na visão da aprendizagem cognitiva”, esclareceu o professor.
Na defesa do Ensino a Distância, o professor Marcos Formiga demonstrou números que apontam uma importante evolução no processo pedagógico de países que apoiam essa metodologia de aprendizagem, dentre eles a Coreia do Sul e a China.
Representando o Ministério da Educação, a coordenadora geral de regulação da educação superior a distância, professora Cleunice Rehem, anunciou que o ministro Aloizio Mercadante baixou uma portaria criando Comissão Temática para tratar do marco regulatório da Educação.
Rehem ainda salientou que Mercadante está sensibilizado com as causas que envolvem o ensino a distância e já estuda a possibilidade de estender os benefícios do FIES aos estudantes do EAD.
O deputado Agnolin defendeu a aprendizagem flexível e disse ser importante alavancar discussões sobre o tema, principalmente no que se refere à expansão do acesso a banda larga, uma vez que a internet é o veículo e o suporte para o estudo a distância.
Já no que diz respeito à finalidade precípua da reunião, o FIES aos estudantes de EAD, Agnolin foi enfático.  “Devemos dar todo aporte necessário aos estudantes de nosso país, sem distinção entre os presentes em sala de aula e aqueles que estudam a distância; o FIES deve ser concedido a todos os alunos que dele precisam”.
Antes de encerrar, Agnolin ainda afirmou que é hora do Brasil repensar tanto seu modelo pedagógico quanto seus critérios para concessão de crédito estudantil, sob pena de ver desperdiçados talentos imprescindíveis para o desenvolvimento da nação, no momento em que a qualificação profissional torna-se uma ferramenta essencial para a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Participaram do evento
Ângelo Agnolin – Deputado Federal e Presidente da Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância;
Marcos Formiga – Professor da Universidade de Brasília, Coordenador Geral de Cooperação Internacional do CNPQ e membro de Conselho Consultivoda Frente Parlamentar de Educação Profissional e Ensino a Distância;
Cleunice M. Rehem – Coordenadora Geral de Regulação de Educação Superior a Distância;
Ricardo Holz – Presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância (ABEED);
Beatriz Roma – Secretária Executiva da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED);
Welinton Baxto – Tutor em EAD do Ministério da Educação e Tutor da Universidade Aberta do Brasil – UAB
Paulo Milani – Assessor de Cooperação Internacional do CNPQ
Louise Ferreira – Professora Dra. da Universidade de Brasília(UNB)


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