Em seu pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 09, o
vereador e líder do governo Joel Borges (PMDB) pontuou vários temas que
estão sendo discutidos atualmente, dentre eles, os 100 dias da atual
administração.
De acordo com ele foi solicitado à equipe do prefeito Carlos Amastha
(PP) um balanço com as ações realizadas neste período para ser
apresentado aos colegas da casa. “Ontem pedi a administração este
relatório e com certeza os números falarão por si”, ressaltou o
vereador.
Joel Borges aproveitou a oportunidade para responder ao colega Iratã
Abreu (PSD), dizendo que o mesmo disse algumas inverdades com relação à
administração municipal e que se encontrava com documentos que
comprovavam isto.
“O senhor disse que a folha aumentou para 44 milhões e tenho documentos
aqui que comprovam que foram 27 milhões e faço questão de mostrar”.
Outro ponto respondido pelo vereador Joel Borges foi em relação ao
aluguel do prédio da JK, onde algumas secretarias irão funcionar.
Segundo ele, ao contrário do que foi dito o aluguel é de R$ 80 mil e não
R$ 130 mil e que a locação do imóvel irá gerar uma economia de R$ 110
mil para os cofres públicos.
Joel Borges também falou sobre os quiosques e relembrou sua fala da
semana passada, quando disse que foram feitos apenas levantamentos pelo
município, que deverá enviar projeto de lei para a casa para que sejam discutidos e assim chegar a um ponto comum.
“Não há intenção de tirar direito de nenhum cidadão quando se trata dos
quiosques e foi muito bem lembrado pelo colega Lúcio, que enquanto
secretário de Desenvolvimento Econômico fiz tudo dentro da legalidade,
tentei moralizar, portanto este é um tema tranquilo para mim”, relatou.
Ele disse que a atual administração não é truculenta e muito menos faz
festa como fez o governo do Estado, que na época do lançamento da pedra
fundamental do Estádio Nilton Santos desviando a atenção da população
serviu churrasco e bebida, deu ônibus de graça e aproveitou-se disto
para derrubar as casas da Arso 15, passando o trator por cima de tudo,
desrespeitando a população.
“Iremos discutir o assunto aqui nesta casa e faço questão que isto
aconteça quando o projeto de lei sobre os quiosques chegar a esta casa,
chamar os colegas, sentarmos e discutirmos”.
O vereador disse estar preocupado com a entrevista do colega Lúcio
Campelo a um site local, no qual fala sobre o repúdio a sanção a MP 03.
“Sabemos que há divergências jurídicas e as respeitamos, mas votei
entendendo que a MP era legal sim e vivemos em país democrático e de
direito e se a maioria venceu, a minoria precisa respeitar e a nota de
repúdio do nobre colega fere este parlamento que foi maioria na
votação”.
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