A representação movida pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE)
contra a deputada estadual Amália Santana (PT) já tem data para ir á
votação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O processo consta na pauta
do dia 3 de abril.
Na representação do Ministério Público a deputada é acusada de captação
ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais nas eleições de
2010. Ela pode ter seu diploma cassado pela Justiça Eleitoral.
Amália teve suas contas de campanha rejeitadas após parecer da
Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria do TRE (CCIA). Segundo a
Controladoria, a deputada não conseguiu comprovar a origem de R$ 82 mil
utilizados na campanha.
A PRE requereu à Receita Federal que o órgão procedesse à realização de
ação fiscal, para identificar a origem dos recursos, que teriam sido
arrecadados irregularmente e utilizados ilicitamente durante a campanha.
No TRE, o processo tem como relator o juiz Juiz Zacarias Leonardo.
A entrada em pauta do processo sobre Amália coincide com outro processo em
julgamento contra outra deputada, também do PT: Solange Duailibe. No
TRE, duas ações estão sendo julgadas contra Solange.
Na noite do dia 13, o julgamento foi adiado após um pedido de vistas do
juiz Mauro Ribas. As ações pedem a cassação do mandato da parlamentar. O
pediu vistas para análise do processo. Estas ações podem retornar à
pauta nas sessões de abril, que acontecem dias 2 e 3.
Sobre os processos referentes à deputada, o primeiro deles, trata-se de
uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo movido contra Solange
Duailibe pelo também petista e primeiro suplente de deputado estadual,
Ivan Alves de Oliveira, conhecido como Ivan Vaqueiro.
A outra ação, um Representação, foi movida pelo Ministério Público
Eleitoral.Tanto a representação quanto a Ação dizem respeito à origem
não comprovada de recursos utilizados em campanha por Solange Duailibe
no valor de R$ 230mil.
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