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Oposicionistas são contra contratação de reservistas para atuarem na PM; parlamentares cobram concurso e destacam risco que selecionados vão correr

Os deputados estaduais oposicionistas Eli Borges (PMDB),  Sargento Aragão (PPS) e Josi Nunes (PMDB) se posicionaram contrários à medida adotada pelo governo do Estado de contratar reservistas do Exército para realizarem o trabalho de proteção à comunidade, sob orientação da Polícia Militar. Nesta segunda-feira, 4, o governo do Estado anunciou que está aberta a seleção dos reservistas.

A seleção foi autorizada pela Assembleia em dezembro do ano passado, quando foi a provada a lei que institui, na Polícia Militar do Estado do Tocantins, o Serviço de Interesse Militar Voluntário, e adota outras providências.

“Eu fui contrário a essa ele por entender que o governo deveria fazer concurso público para a Polícia Militar”, enfatizou o deputado Eli Borges. Segundo o parlamentar, há uma série de preocupações resultantes da aprovação desta medida. Como exemplo, pontua que a forma de treinamento do Exército é diferente do treinamento da polícia: um é treinado para a guerra e o outro, para proteger a comunidade.

Além disso, segundo o deputado, trata-se de uma contratação temporária, onde o reservista receberá “um salário baixo” e vai “se envolver com bandidos de alta periculosidade, colocando em risco sua vida”, disse Eli Borges.

O deputado Sargento Aragão, enfatizou que antes da aprovação da lei houve um grande debate no Parlamento em torno dessas preocupações. “São pessoas que vão ganhar dois salários botando suas vidas em risco”, reforçou. Outro questionamento do parlamentar é quanto à questão do porte de armas. “Essas pessoas que serão contratadas, quem vai dar a elas porte de armas? Ou elas vão exercer funções de polícia desarmados? A lei diz que ele estará preparado para fazer qualquer tipo de atividade de policial militar. Como vai ser isso?”, questionou.

Além disso, ele cobrou concurso. “Fico muito triste que, ao invés de ter um concurso, que já está sendo esperado há três anos, o governo faça essas contratações”, disse.

O deputado Sargento Aragão, enfatizou que antes da aprovação da lei houve um grande debate no Parlamento em torno dessas preocupações. “São pessoas que vão ganhar dois salários botando suas vidas em risco”, reforçou. Outro questionamento do parlamentar é quanto à questão do porte de armas. “Essas pessoas que serão contratadas, quem vai dar a elas porte de armas? Ou elas vão exercer funções de polícia desarmados? A lei diz que ele estará preparado para fazer qualquer tipo de atividade de policial militar. Como vai ser isso?”, questionou.

Além disso, ele cobrou concurso. “Fico muito triste que, ao invés de ter um concurso, que já está sendo esperado há três anos, o governo faça essas contratações”, disse.

No mesmo sentido, a deputada Josi Nunes defendeu a realização de concurso público para suprir as demandas da Segurança Pública. Segundo ela, há um déficit de mais de 2 mil policiais no efetivo estadual. “A falta de efetivos é marcante em todo o Estado. Nesta semana, estive em Gurupi e constatei que há apenas duas viaturas para atender todo o município. Não que não tenham outras viaturas, mas não tem efetivo para usá-las”, disse a parlamentar, que acrescentou que vai falar sobre a situação do município no plenário da Assembleia.

Sobre as contratações, disse que considera “mais uma ação improvisada do governo do Estado.

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