O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) é a favor do consenso com o grupo do presidente do partido, deputado federal Júnior Coimbra.
Entretanto, para Miranda o consenso é condicionado à atuação do partido na oposição ao Governo do Estado e ao trabalho pela candidatura própria ao Governo nas eleições 2014 “com um projeto novo e revigorado”.
O ex-governador destacou que não conversou com os deputados federais Osvaldo Reis e Leomar Quintanilha, ambos do PMDB, após os parlamentares se reunirem com o vice-presidente da república, Michel Temer (PMDB). Miranda tem mantido diálogo com Reis e Quintanilha sobre a crise da agremiação no Tocantins.
Na manhã desta quinta-feira, 21, Miranda e o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) se reuniram com Reis e Quintanilha e com o presidente do PMDB, Valdir Raupp.
Miranda disse que não há um empecilho para o consenso, mas lembrou que há o processo na Justiça pedindo intervenção na executiva estadual do PMDB e que deve ser julgado. “Primeiro nunca concordei com o PMDB ir pro lado de lá, se aliar ao Siqueira.
É o meu entendimento pessoal e de muitos companheiros. Eu realmente jamais seria empecilho para qualquer coisa”, apontou Miranda.
Conforme Miranda, se houver uma consulta a base do partido a maioria quer que a legenda fique na oposição ao governo. “Aguardo a questão judicial.
Tenho sido agredido, mas estou passando por cima disso. Não tenho nada contra ninguém, mas esse Governo vai de mal a pior.
E digo isso com pesar. Infelizmente, eu não queria que o Tocantins estivesse assim. Esse Governo só sabe perseguir. E reafirmo o que tenho dito: mais uma vez a população nos colocou na oposição e temos feito oposição construtiva. É assim devemos continuar”, disse Miranda.
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