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"Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado", diz Bruno

O goleiro Bruno Fernandes durante seu interrogatório ao Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte) negou ter sido o mandante da morte de Eliza Samudio, mas admitiu ter parte de responsabilidade pelo que aconteceu. "Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado", disse, referindo-se ao sequestro e morte de Eliza, bem como o sequestro do bebê. O goleiro depõe de cabeça baixa e chora em alguns momentos.

Segundo o goleiro, ele conheceu Eliza em uma festa em 2009 e manteve relações sexuais com ela, assim como outras pessoas que estavam no local. "Só me envolvi com ela uma vez. Isso eu posso afirmar." Depois do nascimento de Bruninho, diz o atleta, Eliza passou a cobrá-lo para que ele arcasse com as despesas da criança.

"Nessas oportunidades, em algumas vezes, eu ajudei sim. Só que ela queria que eu ajudasse mais. Eu não podia ajudar mais porque não sabia se o filho é meu. Naquela noite ela não se envolveu só comigo, se envolveu com outros também."

Conforme o UOL, o interrogatório do goleiro começou, por volta de 14 horas . Antes do início do depoimento, o advogado Lúcio Adolfo da Silva, defensor do goleiro, afirmou que ele não irá responder qualquer pergunta do promotor Henry Wagner de Castro e de advogados de acusação e só retrucará os questionamentos da juíza Marixa Fabiane Lopes, dos sete jurados e de seus defensores.

Acusado pelo sequestro de Eliza Samudio e seu filho Bruninho e pela morte da modelo, o goleiro dará sua versão sobre o episódio. Com autorização da juíza, a defesa do goleiro Bruno se reuniu com o réu antes do interrogatório .Na conversa, os advogados devem decidir com Bruno qual será a estratégia ao longo do depoimento. Existe a expectativa de Bruno confessar, ao menos parcialmente, a participação no crime. Nessa terça-feira, 4, a ré Dayanne Souza, ex-mulher do goleiro, depôs por cerca de 4 hora.

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