A funcionária pública, Márcia Amado (DEM), tomou posse como vereadora na sessão ordinária desta segunda-feira, 8, na vaga do vereador Gleides Pereira (PSD), que se afastou do cargo para dar continuidade a um tratamento de saúde em Goiânia-GO. Gleides enfrenta problemas renais e um nódulo no pulmão direito.
No discurso de posse, Márcia agradeceu a família, lembrou do ex-suplente, Eleomarcos Dias da Silva (DEM), que faleceu em um acidente automobilístico, em Parauapebas-PA, em maio de 2015.
Em entrevista no final da sessão, a nova parlamentar ressaltou que focará seu trabalho dando ênfase a questões da Educação, Saúde e Assistência Social. “Olha eu acho que o vereador tem o papel de representar o povo e representar bem. Então, não da para a gente encampar uma bandeira unicamente frente as necessidades prementes que passa o município neste momento, com relação a questão da Saúde, da reestruturação da Educação e com relação também a Assistência Social. Eu estou a disposição para atuar principalmente nessas três frentes” disse.
Questionada sobre sua posição política na Câmara, a única pista que Márcia deixou o ar, foi no momento do discurso de posse, onde a parlamentar agradeceu seu irmão e secretário municipal de Administração, Josenildo Marques Amado, e afirmou que estaria junto com ele. Diretamente ao nosso repórter, Márcia despistou, quando perguntada se será situação ou oposição. “Eu serei a favor do povo, que me demandou o mandato e procurarei ser a mais coerente e honesta nas minha proposições”, afirmou.
Perguntada sobre a polêmica envolvendo os líderes religiosos que pressionam a Câmara Municipal para vetar pontos do Plano Municipal de Educação (PME), que tratam sobre a diversidade de gêneros, Márcia foi ponderada. “Eu acredito que não há como se ferir a Constituição Federal. Ela dita que a constituição familiar é feita por homens e mulher. Não podemos criar, é um Plano Nacional de Educação algo que venha contrariar essa lei maior. Respeito as diferenças, mas a gente tem que tratar os iguais como iguais e os diferentes como diferente. Não se pode aceitar a imposição. Eu acho que esse é o momento é de expansão dessa discussão”.
Fonte: Folha do Bico
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