O presidente da Comissão de Finanças, deputado Amélio Cayres (SD),
assumiu a relatoria do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) na
reunião realizada na quarta-feira, 25. O prazo para emendas de deputados
à matéria é de oito dias. Após o período, o parlamentar terá 15 dias
para apresentar o relatório.
Na sessão desta quinta-feira, 26, Amélio Cayres afirmou que, em relação à
questão financeira do Estado, é até prudente a postura do Executivo de
prever um orçamento menor, do que correr o risco de frustração. “Acho
até prudente, é mais adequado fazer suplementação do que conviver com a
frustração de receitas”, garantiu.
Amélio Cayres disse ao CT no fim da tarde desta
quinta-feira, 26, que a tramitação "não deve ter atrasos". O parlametar
adiantou que se o governo estiver em acordo com os Poderes em relação
aos repasses ficaria "mais fácil emitir o relatório".
O presidente da Comissão de Finanças ainda garantiu uma postura
"consciente com a realidade". "Dentro dos números que veio, temos que
tentar ser coerentes, para que [a LOA] atenda as necessidades dos
Poderes, mas que não usurpe o governo", completou.
LOA 2015
A Lei Orçamentária Anual, conforme informou o secretário do
Planejamento e Orçamento, David Torres, em reunião com a imprensa na
terça-feira, 24, foi baseada está baseada no Plano Plurianual (PPA) da
gestão anterior.
Conforme o titular da Seplan, a LOA 2015 prevê receitas no valor de R$
9,7 bilhões. Do montante, 5,3% corresponde ao Tesouro do Estado; R$ 749
milhões, ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
(Fundeb); R$ 280 milhões de convênios; e R$ 809 milhões de operação de
crédito. David Torres disse que as prioridades da gestão serão as áreas
da saúde, educação e segurança pública. Em 2014 a arrecadação foi de R$ 8
bilhões.
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