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Fora do Psol, Eula Angelim busca partido de esquerda para “crescer politicamente”

Eula Angelim, que disputou o governo do Estado nas eleições de 2014, disse ao CT nesta quarta-feira, 14, que conversa com três partidos buscando “crescer politicamente” em 2016. Insatisfeita com membros e a falta de ideologia do Psol do Tocantins, a advogada deixou a legenda.

De acordo com Eula Angelim, três partidos já a convidaram para se filiar, mas ela não quis revelar o nome dos interessados. “Existem partidos que estão conversando comigo, estou até o final do mês decidindo qual caminho vou seguir”. A advogada adianta que deverá caminhar com uma legenda de esquerda.

Eula Angelim confirmou a intenção de disputar as eleições de 2016, mas disse que só irá avaliar o cargo após estar filiada e conversar com o grupo político.

Psol
Sobre as razões para a desfiliação, a advogada avaliou que o Psol no Tocantins “não tem a ideologia do nacional”. “As pessoas que estão lá não tem a ideologia. Eles não querem crescer, mas eu quero crescer politicamente e não desviar do meu foco”, disse. Eula frisou que não tem “nada contra os líderes do partido”, lembrando da presidente Dorineide Assunção, que foi a candidata a vice. “Pôs a mão à palmatória em uma campanha de governador”, destaca.

Sem citar nomes, Eula Angelim criticou a postura de alguns membros do Psol, que a acusaram de ser “laranja” do atual governador Marcelo Miranda (PMDB) nas eleições de 2014. O caso também favoreceu sua saída do partido. “Eu ajudei essas pessoas. Pagamos os programas de televisão, alugamos os carros. São três ou quatro pessoas que não têm conhecimento político, não tem compromisso com a terra”, afirmou.

Eleições 2014
No debate entre os candidatos ao governo nas eleições de 2014, realizado pela TVE Tocantins, Eula Angelim foi acusada pelos então correligionários Oebem Barbosa e Eliseu de Paula de ser laranja de Marcelo Miranda.

Na época, Oebem argumentou que a campanha da candidata Eula ganhou "uma estrutura maior, com melhor programa de TV" e "do dia para a noite". "Nós fazemos uma campanha modesta, com gravação de fundo de quintal", disse. "A mudança dela foi repentina”, argumentou sobre sua acusação.

Derisvan Bezerra, que chegou a ser candidato a vice-governador ao lado de Eula, endossou o discurso. “O partido prega uma ideologia e tocava a campanha com dificuldade e, de repente, apareceu trio elétrico, caminhonete, material gráfico para candidatos, gasolina, toda uma estrutura, e batendo no governo na TV", disse Derisvan. "Não posso concordar."

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