Para o governador Sandoval Cardoso (SD) ter o atual vice-governador Tom Lyra como seu vice nas eleições de outubro para Governo seria bom. “Se ele já é o vice, por que não?”, disse.
No entanto, Sandoval declarou que tudo depende de ajustes partidários, “nós estamos monitorando através de pesquisas quem é que a população entende que está melhor. Nós estamos buscando o que a população quer”, disse.
Proporcionais
Perguntado sobre como ficam as proporcionais com a coligação de diversos partidos junto ao Solidariedade, Sandoval afirmou que não há como resolver tudo neste momento e que agora o partido se sente honrado em receber “esse apoio administrativo. Esses partido estão nos entrosando para ver o que se precisa para o Estado. O que a gente está mais focado é isso”.
Já a formação das chapas, segundo Sandoval, ainda é um assunto a ser estudado e que só vai se afunilar com as convenções. “A gente não consegue resolver no momento da coligação. É certo que são muitos os partidos” disse e avaliou: “quem tem mais condição, tem que disputar com quem tem mais condição e quem tem menos condição vai disputar com quem tem menos”.
“No meu entendimento os maiores partidos devem fazer uma composição entre si e os menores da mesma forma”, frisou Sandoval.
Com o PDT
Sandoval foi recebido por lideranças do PDT no evento do partido realizado no final desta manhã de segunda-feira, 9, em Palmas. Ele agradeceu o apoio e disse que a missão de governar o Tocantins agora é deles.
O governador afirmou que no “princípio [quando assumiu o Governo], eu não entendia porque as coisas aconteceram, mas eu comecei a entender que é realmente uma missão cuidar desse Estado”.
Sandoval aproveitou a oportunidade para citar um acontecimento em que um vereador médico de Gurupi “utilizou a situação para fazer política maldosa”, conforme afirmou em discurso no evento, para dizer que quer um grupo diferente do que faz a oposição. “Na Saúde existem problemas pontuais e o que a gente tem feito é ir de frente com esses problemas e encontrar as soluções. Mas é longe do que a oposição tenta pregar e a mídia aceita e divulga”, criticou.
O presidente do PDT no Tocantins, Ângelo Agnolin, declarou que reuniu 90% do Diretório no evento para “dizer sim a Sandoval”.
“A primeira pergunta é por que Sandoval? Eu tive o privilégio de ter sido colega de Sandoval na AL. Eu não conheço nada melhor do que a convivência para poder compreender as pessoas” e justificou o apoio: “nenhum instante eu vi o Sandoval Cardoso vacilar em se posicionar. Nem pensar em refluir. Muito pelo contrário: se é para enfrentar, nós enfrentamos; se é pra resolver, nós resolvemos”.
Para Agnolin, Sandoval apresentou um crescimento político extraordinário. “Ele virou governador após sete anos por ter competência e com o apoio massivo da sociedade. Queremos o perfil inovador, que faça diferente e que faça acontecer”, disse.
O presidente do PDT ressaltou ainda que sob a liderança do governador, o Partido Solidariedade “tornou-se o maior do Estado”.
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