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SD indica Stálin e Wanderlei para CPI do Igeprev; Falta um bloco governista definir o nome

O Solidariedade (SD), que forma bloco na Assembleia com o PPS, indicou nesta terça-feira, 13, seus dois membros para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades no Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev). Contudo, o bloco governista formado por PEN, PTB, DEM e PSDB não definiu seu representante. O SD indicou os deputados Stálin Bucar e Wanderlei Barbosa.

Agora já são quatro membros da comissão: além dos dois do SD, já estão definidos Sargento Aragão (do Pros com o PV e PMDB) e Zé Roberto (do PT com PR).

Aragão, autor do requerimento que pede a instalação da CPI, explicou que é necessário que os governistas indiquem seu último membro para que possa ser feita a reunião de instalação da comissão, quando serão eleitos presidente e relator. Só então, disse o deputado, será feita a sessão inaugural.

Para o parlamentar, os governistas estariam empurrando a instalação da CPI para que ela coincida com o período de convenção, recesso e eleição. "Mas se em três semanas não estivermos funcionando, vou reunir a imprensa, denunciar a farsa e deixar a CPI", avisou Aragão.

Ele defendeu que a CPI "é um excelente espaço para o governo mostrar que não está envolvido com irregularidades que ocorreram no Igeprev".

No mês passado, Aragão chegou ameaçar a formalizar uma representação na Mesa contra o presidente da Assembleia, deputado Osires Damaso (DEM), caso os membros não fossem indicados. Após acordo entre os parlamentares, Damaso se comprometeu a indicar os membros até quinta-feira, 15. "Se [os blocos] não o fizerem, indicarei no dia 15", garantiu Damaso na época.

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