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Em reunião PPS fixa prazo para que Mário Lúcio viabilize candidatura a governo

Três vertentes no PPS: Dertins quer apoiar Sandoval, Queiroz prefere ficar com o PMDB de Miranda e Mário Lúcio Avelar colocou pré-candidatura a governo para executiva, com apoio de Paulo Sidney

Uma reunião da Executiva do PPS ocorrida na quarta-feira, 21, a pedido do procurador Mário Lúcio Avelar, terminou com a exposição das três tendências que o partido tem hoje com relação ao pleito deste ano. Majoritário no diretório, o deputado Eduardo do Dertins conseguiu aprovar por 15 a 7, a decisão de que o PPS aguardará até od ia 18 de junho, que o mais novo filiado e pretenso candidato a governo, percorra o Estado e viabilize dentro e fora do partido, seu nome.

“A reunião foi tranquila e embora o prazo seja exíguo, o Mário Lúcio é um excelente quadro e sua disposição de ser candidato ao governo já provoca reações positivas na sociedade”, afirmou por telefone ao T1 Notícias no final da tarde de ontem, o ex-vice-governador Paulo Sidney(PPS), que participou da reunião.

Uma série de providências precisam ser tomadas para viabilizar uma candidatura majoritária, admitiu, mas lembrou que não há candidatos definidos ainda. “Nós estamos há pouco mais de 30 dias das convenções, e quem é que tem candidato definido? É difícil, mas é possível sim, viabilizá-lo”, defendeu Sidney.

Queiroz com Miranda

Enquanto Eduardo do Dertins se posicionou favorável ao fechamento de uma aliança com o governador Sandoval Cardoso, do Solidariedade, o deputado Manoel Queiroz expôs seu desejo de apoiar o PMDB de Marcelo Miranda e Kátia Abreu.

“Não é segredo para ninguém que eu acompanho o governador Marcelo Miranda há muito tempo. Eu conquistei três mandatos de estadual e um de prefeito, sempre do mesmo lado, com ele”, afirmou.

Queiroz deixou claro não ter nada contra o nome nem a postulação de Avelar. “Eu não conhecia o Mário Lúcio. O Tocantins também não conhece. O que algumas pessoas conhecem é a história dele, que foi um excelente procurador, mas ele tem que andar o Estado, levar o projeto dele. Qual é o projeto dele?”questionou.

Para o deputado, a decisão de ter uma candidatura majoritária não pode correr o risco de inviabilizar as eleições de candidatos a deputados, nas proporcionais.

“O partido não pode ir sozinho. Esse prazo é para ele correr o Estado, se apresentar ao próprio PPS. Mostrar seu projeto e que partidos ele tem para fazer coligação. Porque política a gente faz em conjunto”, argumentou Queiroz.

Caso o partido opte por uma candidatura própria, ele afirma que não terá dificuldades em acompanhar: “eu sou amigo do Marcelo Miranda. Amizade mesmo, de anos. Isso não vai se abalar por causa de política. Se o partido decidir ter um candidato, quem sou eu para criar problema?

O Portal T1 Notícias tentou contato com o procurador Mário Lúcio Avelar por telefone na tarde de ontem mas não conseguiu ouvi-lo.


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