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A GREVE CONTINUA

O Presidente da Comissão de Educação, Wanderlei foi à tribuna para comemorar o fim da greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTET) nessa terça-feira, 22, e aproveitou para desancar o colega do PV. Ele disse que na reunião com o Sintet, Lelis defendeu a continuidade da greve. "Fico muito triste com isso", afirmou Wanderlei, lembrando que o movimento prejudicou milhares de famílias do Estado.

O governista defendeu a legitimidade da eleição indireta e que, quem quiser ser governador em outubro, terá que passar pelo crivo do povo. "Então, onde está o golpe?", questionou Wanderlei. E atacou Lelis: "O sr. fala de uso da máquina, mas não reclamou quando a máquina agiu em seu favor em 2012, e V.Exa. responde processo na Justiça por isso. Mas, mesmo assim, a máquina não deu conta de empurrar V.Exa. para a prefeitura", provocou Wanderlei Barbosa, numa referência ao fato de Lelis ter disputado a Prefeitura de Palmas em 2012 com apoio do Palácio Araguaia.

Lelis respondeu sobre a greve. Parabenizou os professores pela coragem e pelas conquistas, que citou uma a uma. O deputado confirmou que defendeu a continuidade da greve até que os direitos reivindicados pelos professores fossem concedidos. "E disse isso na sala e falo aqui para todos ouvirem", afirmou. Sobre o processo por utilização da máquina na eleição de 2012, o deputado não comentou.

                                                  ACEITA QUE DÓI MENOS

O deputado Jorge Frederico (SDD) lembrou que golpe de estado é violar formas constitucionais e defendeu que nenhuma delas estava sendo violada com as renúncias e a eleição indireta. "Isso é democracia", afirmou, defendendo a legitimidade do pleito do dia 4. E concluiu com um conselho para oposição, citando uma frase que leu num caminhão: "Aceita que dói menos".


                                                 É LEGAL, MAS IMORAL

A deputada Josi Nunes (PMDB) reafirmou que a oposição nunca disse que as renúncias são ilegais. "Falamos que elas foram imorais. Não é um golpe de estado, mas um golpe político", defendeu a parlamentar. E, para ela, o objetivo é claro: "Para garantir a hegemonia de uma família no poder".

                                                FICOU COM SIQUEIRA

Wanderlei Barbosa (SDD) retomou a palavra voltou a defender que existe diferença entre golpe e estratégia. E que Siqueira usou da estratégia. O deputado voltou a alfinetar Marcelo Lelis, ao lembrar que em 2009 "teve deputado" que compôs com o então governador Carlos Gaguim (PMDB) para na última hora, em 2010, "ir para o lado de Siqueira Campos". "Foi golpe ou estratégia?", questionou. 
 


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