O
diálogo para uma possível aproximação do PV com o PT está acontecendo. É
o que afirmou o prefeito de Colinas, José Santana (PT), em entrevista
ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 31.
O
prefeito recebeu o presidente do PV, deputado estadual Marcelo Lelis e o
vice-presidente da sigla, deputado estadual Freire Junior neste final
de semana em Colinas durante passagem da caravana “Movimento por uma
Alternativa de Mudança”, pela cidade. De acordo com Santana, “eles
desejam ser alternativa de poder nessas eleições e querem ouvir as
pessoas para poder incluir no seu programa de Governo”, disse.
Santana
afirmou que essa aproximação do PT já vem desde a Assembleia
Legislativa (AL) com a boa relação do deputado Marcelo Lelis com a
deputada Amália Santana [sua irmã], deputado Zé Roberto [PT] e o
deputado Freire Júnior. “Em função disso e também em decorrência da
posição do PT no Estado de trabalhar para construir uma nova
alternativa, essa aproximação está acontecendo. É isso o que eu estou
entendendo”, disse.
Apesar
da aproximação, o prefeito frisou que tanto o PV quanto o PROS são
partidos com os quais o PT conversa, mas lembrou que os mesmos visam
lançar candidaturas próprias. “Estão conversando, mas não
necessariamente compondo. Estão conversando com o objetivo de buscar uma
composição para se fortalecer”, disse.
O ex-presidente do PT, Donizeti do PT, também esteve presente na reunião da caravana do PV em Colinas.
PT e PMDB
Sobre
a possível união com o PMDB, o prefeito avalia as articulações da
executiva nacional como uma ação de fortalecimento e de sustentação nas
eleições para o Governo da presidenta Dilma Roussef. Contudo, conforme
Santana, a própria executiva nacional deixou o caminho livre para que o
Tocantins continue com seu projeto. “Nós fomos orientados pela Nacional a
tocar o nosso com tranquilidade, mas deixar uma abertura para que esse
diálogo de composição com o PMDB possa vir a acontecer”.
O
prefeito destacou que no Tocantins o PT já fez composição com o PMDB
várias vezes, mas que este ano tem uma particularidade: o PT quer ter
candidatura própria, o que é natural segundo o gestor. Ele afirmou que a
direção nacional sinalizou que tem interesse na questão da presidência
em função da disputa nacional e também em função de construir uma
aliança vencedora no Estado. “A preocupação da Nacional é que essa
divisão possa vir a trazer a derrota para ambas às forças”, argumentou.
Fonte: T1 Noticias
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