Segundo Freire Junior, governo quer atrasar
votação da LDO, para fazer que deliberação sobre LOA aconteça somente
no final no ano; conforme Bucar acusação é "descarada"
Deputados estaduais de oposição e governistas trocam acusações e
divergem sobre quem provocou o adiamento da votação da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) na manhã desta terça-feira, 19, na Assembleia
Legislativa.
Os parlamentares de oposição dizem que o bloco do governo tem interesse
em adiar a votação da LDO para, por consequência, fazer com que a Lei
Orçamentária Anual (LOA) seja apreciada às pressas no final do ano. Por
outro lado, os governistas afirmam que o adiamento é uma estratégia para
obrigar a aprovação da emenda do orçamento impositivo e a que restringe
a utilização dos recursos do Igeprev.
Segundo deputado estadual Freire Júnior (PV), os parlamentares do bloco
do governo acertaram que faltaria um deputado do bloco governista para
provocar a ausência de quórum e o adiamento da votação da LDO, fazendo
com que a LOA seja apreciada somente nos últimos dias de dezembro.
“Eles tem interesse de adiar a votação da LDO, para evitar o debate e
uma análise detalhada da proposta orçamentária. Essa é uma estratégia
dos governistas, que reflete o caos administrativo, financeiro e
econômico por qual atravessa o governo do Estado.”
Para o deputado estadual Stalin Bucar (SDD), integrante do bloco do
governo, foram os parlamentares de oposição que provocaram o adiamento
da votação da LDO não registrando a presença e causando a falta de
quórum.
“O bloco do governo estava presente aguardando a votação. Mas os
deputados de oposição sabendo que a LDO seria aprovada sem as duas
emendas, preferiram se omitir”, explicou. “É um descaramento total dizer
que nós somos os culpados. Esta é uma farsa corriqueira montada pela
oposição”.
Entenda
Para que ocorra a votação de uma matéria é necessário o registro da
presença em plenário de pelo menos 13 deputados do total de 24 que
integram a legislatura. Na manhã desta terça-feira, 19, no momento da
votação da LDO e das duas emendas, dez deputados de oposição preferiram
não registrar presença provocando o adiamento da votação por falta de
quórum.
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