O vice-governador João Oliveira conversou com o blog agora há pouco. Ele
não quis comentar o episódio em seu apartamento na noite desse domingo,
29, em que ouviu gritos, palavrões e foi chamado de "traidor" pela
senadora Kátia Abreu (PSD) e pelo filho dela, o deputado federal Irajá
Abreu (PSD). "Não quero comentar o episódio, mas não desminto uma linha
do que o blog escreveu", afirmou João Oliveira.
Ele ainda confirmou que está deixando o PSD para ingressar no
Solidariedade (SDD), como o blog antecipou com exclusividade na
sexta-feira, 27.
O vice-governador também disse que mantém as declarações feitas ao site
Folha do Tocantins no início do mês, quando afirmou que no partido em
que Eduardo Siqueira Campos estiver ele gostaria de estar. "Matenho as
declarações: eu apoio a pré-candidatura a governador do secretário
Eduardo Siqueira Campos", reafirmou.
Contudo, João Oliveira disse, que após o episódio desse domingo, vai
mais longe: "A partir de agora apóio não só o Eduardo, mas também todas
as candidaturas do lado dele", reforçou. Isto é, o que ele quis dizer,
nas entrelinhas, é que apoiará o candidato a senador que o grupo de
Eduardo apoiar. Ou seja, pela primeira vez, Kátia Abreu não contará com
João Oliveira em seu palanque.
Entenda
Um verdadeiro "barraco" ocorreu no apartamento do vice-governador João
Oliveira, na noite desse domingo. A senadora e seu filho, o deputado
federal Irajá Abreu (PSD), foram ao apartamento de João Oliveira tomar
satisfações sobre a informação do blog de que o vice-governador está
indo para o Solidariedade. Conforme o próprio vice-governador relatou a
diversas pessoas próximas, Kátia lhe encheu de ofensas, a ponto de o
ex-aliado pedir que ela se retirasse de sua residência, num edifício da
106 Norte, em Palmas.
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