O presidente da Câmara de Fortaleza do Tabocão, Elton da Ambulância
(PMDB), está rompido politicamente com o prefeito Flávio Soares Moura
Filho, o Flavinho (PSD), desde o último dia 2
A saída do peemedebista bloco governista ocorreu depois que a
prefeitura atrasou o repasse do duodécimo (obrigação constitucional dos
municípios), que é feito todo dia 20. O gestor do Legislativo também diz
ser vítima de perseguição política.
Segundo o presidente da Casa de Leis, o repasse só feito após ele
protocolar ofício no Ministério Público, na última quarta-feira.
No mesmo dia, o recurso caiu na conta da Câmara. “Protocolei um ofício,
no Ministério Público, comunicando os atrasos do repasse da Câmara.
Isso é um dever da prefeitura”, confirmou Elton da Ambulândia, que ficou
surpreso com a rapidez da liberação após ter procurado promotoria.
Elton da Ambulância também afirma ter procurado o prefeito em diversas
ocasiões para tentar resolver o impasse. Ainda segundo o presidente,
Flavinho demitiu um sobrinho do peemedebista que trabalhava na
Prefeitura de Fortaleza do Tabocão.
“Entrei em contato com ele (o prefeito) várias vezes e ele dizia que
eram parcelas do FGTS do prefeito anterior (a razão do atraso). Ele
demitiu um sobrinho meu da prefeitura. Ele é muito de perseguir
politicamente. Não quer que tenha amizade com o ex-prefeito e, pra mim,
não funciona”, contou.
Nepotismo
Procurado pela reportagem do Centro-Norte Notícias, o prefeito Flavinho
informou, por telefone, que o atraso do repasse do duodécimo foi um
equívoco, mas que tudo já está resolvido.
Em relação às declarações do presidente da Câmara sobre perseguição
política, o prefeito preferiu não polemizar. Ele atribuiu a demissão do
sobrinho de Elton da Ambulância ao nepotismo.
“Ele (Elton) se elegeu comigo. É nepotismo, ele é sobrinho. Tem que
separar as coisas. Não tenho nada contra. Ele é um bom vereador. É
competente”, concluiu Flavinho.
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