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Pugliese quer acareação com ex-governadores, TCE, secretários e deputados

Marcelo Miranda e Gaguim deverão participar de audiência pública. Relator diz que o momento será de esclarecimentos para que cada deputado saiba o que estará fazendo na hora da votação
 
O novo relator dos processos  referentes às contas consolidadas dos exercícios financeiros de 2009 e 2010, dos ex-governadors Carlos Gaguim e Marcelo Miranda, ambos do PMDB, na Assembleia Legislativa, depuado Augusto Pungliese, disse ao T1 Notícias que  vai propor uma audiência pública com a presença dos ex-governadores, TCE, secretários da gestão dos dois mandatos e os deputados no plenário para uma acareação. Segundo Pugliese  a finalidade desta audiência é para que os deputados tirem suas dúvidas antes da votação. “Acho importante haver essa acareação porque não se pode julgar um mandato de anos, numa só votação”, disse Pugliese ao frisar que o TCE só dá um parecer prévio e quem dá o veredicto final são os deputados na AL.
“Minha preocupação é para que os deputados saibam o que estarão fazendo na hora da votação”, disse o relator, que destacou que provavelmente a audiência só acontecerá depois do recesso parlamentar de julho.
Manifestação

De acordo com o relator já foram encaminhadas cópias dos processos analisados para cada um dos ex-governadores, Carlos Gaguim (PMDB) e Marcelo Miranda (PMDB), na sexta-feira, 14, dando um prazo de 15 dias para se manifestarem.
“A priori não encontrei nenhuma irregularidade, mas fiz apenas uma análise prévia do material que é muito grande. Os dois processos somam mais de 30 mil páginas”, disse o deputado.
O relator informou que pretende confrontar o manifesto dos ex-governadores com o processo do TCE e fazer debate com os ex-governadores e deputados na assembleia legislativa, para produzir seu relatório e por fim encaminhá-lo para votação no plenário.
“Preciso de mais dados para eu dar meu parecer com o máximo de transparência”, afirmou Augusto Pugliese ao ratificar o cuidado que se deve ter para não culpar quem não tem culpa ou deixar impune quem errou.

 

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