A Comissão de Educação aprovou por unanimidade
o parecer da deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) pela rejeição
ao Projeto de Lei que dispunha sobre a obrigatoriedade da inclusão da
língua espanhola nas escolas públicas iniciada no ensino fundamental.
Em sua relatoria, a parlamentar explicou que o ensino da língua espanhola já se encontra regulamentado pela Lei nº 11.161, de
2005, que prevê a oferta obrigatória e a matrícula facultativa dessa
disciplina no ensino médio e permite sua inclusão nos currículos plenos
no ensino fundamental, a partir do 5º ano.
“Este diploma legal
estabeleceu um prazo de cinco anos para a integral implantação desse
componente curricular no ensino médio. Se formalmente os sistemas de
ensino podem tê-lo cumprido, é sabido que há ainda muitas dificuldades
com relação à disponibilidade de professores habilitados para assegurar
essa oferta”, justificou.
Além disso, a deputada questionou o fato
da obrigatoriedade da inclusão da língua, sendo que há uma grande
dificuldade em ter professores capacitados para dar aulas de disciplinas
básicas como Matemática e Português.
Para Dorinha, o ensino da
língua estrangeira, nas redes escolares públicas, ainda tem muito a
avançar, em termos de docentes qualificados, equipamentos, laboratórios e
tecnologias educacionais. “O cumprimento da legislação já estabelecida
não se encontra satisfatoriamente atingido. Modificar essas normas, no
presente momento, ampliando exigências curriculares, não parece
recomendável”, disse.
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