Com essas palavras a promotora de direitos coletivos Drª Sterlane de
Castro iniciou pronunciamento na Tribuna Livre da câmara municipal de
vereadores de Miracema.
Posteriormente respondendo a críticas
sobre a construção de um prédio do MP na Praça Mariano de Holanda
Cavalcante, a promotora afirmou que a construção está sendo edificada em
uma rua, portanto, em local adequado, acrescentando ainda que o prédio
do MP não possui de fato saída de emergência conforme citado
anteriormente pelo Ver. Saulo Milhomem argumentando que o dever de casa
deveria também ser feito por ela.
"Faça um pedido à Procuradora Geral de Justiça porque eu não sou administradora do Ministério Público", disse.
"Não faço leis"
Afirmando ser promotora de direitos coletivos, Drª Sterlane disse que
os legisladores é que fazem as leis, cabendo a ela apenas cumprir.
"Não existe essa de Drª Sterlane, existe o Ministério Público, eu respondo pelos meus atos".
Atuação
A promotora explicou que toda ação desenvolvida pelo MP é em
decorrência de uma provocação da sociedade, esclarecendo que não existe
nenhum documento em relação as feiras livres de Miracema.
"Me mostrem um documento assinado por mim dizendo que quero fechar a feira", argumentou.
Sobre um abaixo assinado que teria sido feito, Sterlane comentou que
esse procedimento não adianta porque a Constituição Federal não permite
que juiz e promotor saiam.
"Nós não somos funcionários ligados a política".
Dizendo gravar todas as audiências públicas que ocorrem em seu gabinete,
a promotora reclamou que em Miracema tudo que ocorre é culpa da Drª
Sterlane.
"Miracema não pode ter leis diferentes do restante do Brasil, não pode legislar em causa própria".
A promotora discorreu sobre vários temas entre os quais a feira, leite
in natura, igrejas, produtores rurais e outros, alegando ainda que é
sensível, pois, os procedimento finalizaram ano passado e nunca entrou
com uma ação cívil contra o município.
Terminando, após ouvir
o pensamento de cada vereador, anunciou que vai continuar desenvolvendo
seu trabalho de acordo com a lei, registrando apenas que a respeito das
feiras não há nenhum procedimento no MP, portanto, os feirantes podem
realizar seus trabalhos normalmente.
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