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Promotoria se manifesta favorável em ação que acusa Lelis de comprar votos; deputado se diz tranquilo

O Ministério Público Eleitoral se manifestou favorável à Ação de Investigação Judicial e Eleitoral (Aije) movida pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) contra o ex-candidato à prefeitura de Palmas e deputado  Marcelo Lelis (PV), e sua vice Cirlene Pugliesi (PMDB). Lelis é acusado de abuso de poder econômico e compra de votos no pleito do ano passado e teve os gastos com pessoal questionados na Ação.  
Para a promotoria eleitoral da 20ª zona eleitoral que fez o parecer as provas comprovariam o abuso de poder econômico. Na ação consta que 92% do que foi arrecadado na campanha de Lelis foi gasto com pessoal mas em entrevista ao Conexão Tocantins o deputado negou tal informação. “Na ação eles contabilizaram apenas uma parte da prestação de contas. Nós gastamos menos de 50% com contratação de pessoal, exatamente o mesmo percentual que a campanha do Amastha”, argumenta. O caso ainda não foi analisado pela procuradoria Regional Eleitoral.
Segundo documentos apresentados pela acusação mais de 5 mil pessoas foram contratadas na campanha do pevista o que teria desequilibrado o texto e caracterizado compra de votos.“São números de fato impressionantes e que na análise conjuntural dos acontecimentos sustentam a afirmação de abuso na inicial”, diz o parecer da promotoria.
Analisando o parecer o deputado frisou que permanece tranquilo aguardando a decisão da Justiça eleitoral. “ Entendo que a promotoria compriu sua missão e eu respeito isso”, frisou.
Lelis, que declarou ter gasto R$ 8.299,917,43 na campanha,  frisou ainda que o custo de sua campanha foi dentro da legislação eleitoral.

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