“Auxílio-moradia, com dinheiro público,
para marajás do MPE, TCE, TJ e AL, é imoral. A sociedade não aceita”, é a
frase de efeito
Continua a peregrinação dos movimentos sociais contra o auxílio-moradia
dos deputados. Na manhã desta quinta-feira, 9, militantes do Psol do
Tocantins distribuíam adesivos pelos corredores da Assembleia
Legislativa e nos gabinetes dos parlamentares.
Conforme o secretário de comunicação da Executiva Estadual do Psol,
Celso Marques, disse ao CT, o partido mandou confeccionar 15 mil
adesivos com a frase: “Auxílio-moradia, com dinheiro público, para
marajás do MPE, TCE, TJ e AL, é imoral. A sociedade não aceita”.
Nessa quarta-feira, 8, a Assembleia aprovou o projeto que prevê
auxílio-moradia aos integrantes do Ministério Público Estadual (MPE). O
auxílio-moradia, conforme o projeto, será concedido aos membros nas
Comarcas em que não tiverem residência oficial. A proposta modificaa lei
complementar do MPE, e propõe o benefício para os procuradores de
Justiça como vantagem de natureza indenizatória.
No dia 30 de abril um grupo de manifestantes esteve na AL para
manifestar contra o auxílio- moradia de R$ 3.429,50 dos deputados. Neste
mês, os deputados receberam R$ R$ 6.137 , valor retroativo à sua
aprovação na Casa no dia 21 de março deste ano.
Recentemente, chegou a ser cogitada a implementação, também, de
auxílio-saúde aos deputados – estes, inclusive, já têm plano de saúde.
Celso afirmou que, se for aprovado o auxílio-saúde, mais adesivos e
panfletos serão criados para protestar contra o benefício.
Está prevista para o dia 16 de maio a realização de uma audiência
pública com os integrantes de movimentos sociais. Segundo Celso,
reivindicações como o cumprimento de promessas de campanha feitas pelo
governador Siqueira Campos (PSDB) serão feitas. Entre elas, a construção
de 70 moradias e doação de terra para associações de moradores.
“Dinheiro tem. Agora precisamos exigir a contrapartida do governo, que
até agora se encontra em inércia”, afirmou.
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