Eleições
de dois em dois anos pode estar no fim. É o que defende o deputado federal
César Halum (PSD/TO), que sugeriu em 2011, a unificação das eleições na
Comissão Especial Destinada a Efetuar Estudos e Apresentar Propostas em Relação
à Reforma Política. O relatório do deputado Henrique Fontana (PT/RS), pode ser
votado no próximo dia 10 de abril, e inclui a proposta de Halum, que desde a
época em que era deputado estadual promovia debates sobre o assunto, inclusive
fez em 2008 um abaixo-assinado e cartilhas para a população.
A
sugestão aprovada foi em realizar o processo eleitoral a cada quatro ou cinco
anos, em todos os níveis, o que, segundo o pessedista, representaria uma
importante economia para o Estado e para a sociedade. “Neste sentido
ganham todos e o processo democrático sai fortalecido”, disse.
“É um
absurdo o País parar a cada dois anos para realizar eleições, não faz sentido
nem econômico, uma vez que o próprio Tribunal Superior Eleitoral gasta muito
dinheiro público para realizar os pleitos”, argumenta César Halum.
Segundo
Halum, no ano de 2008, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastou nas eleições
municipais R$ 704 milhões. Mais da metade deste valor (R$ 452 milhões) foram
para bancar a distribuição de urnas nos locais de votação, despesas com
pessoal, transporte, diplomação de candidatos, dentre outros. “Esse dinheiro
daria para milhares de postos de saúde, casas populares, e cestas básicas”,
exemplificou.
O
parlamentar tocantinense, disse ainda ser falso o argumento de que as eleições
unificadas prejudicariam os eleitores, que os mesmos fariam confusão para
decidir tantos votos de uma só vez: de vereador a presidente da República.
“Nós já
usamos o sistema unificado. E funcionava muito bem. De lá para cá, o nível
educacional melhorou e temos um sistema eletrônico de votação eficiente,
elogiado no mundo inteiro”, justificou.
De acordo
com o deputado, a máquina pública praticamente é paralisada em ano eleitoral.
“O Brasil para por causa da lei eleitoral, não se podem fazer convênios,
transferir recursos, as obras ficam paralisadas. Um prejuízo enorme”, concluiu.
(Assessoria de Imprensa)
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