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Aragão diz que foi convidado por Roberto Freire para ser candidato a governador pelo PPS em 2014; presidente defende “protagonismo” da legenda

A assessoria de imprensa do deputado estadual Sargento Aragão (PPS) divulgou nesta quinta-feira, 7, que na reunião ocorrida nessa quarta-feira, 6, entre o parlamentar, o ex-vice-governador do Estado Paulo Sidnei (PPS) e a Executiva Nacional da legenda, ele foi convidado pelo presidente nacional do partido, Roberto Freire, e pelo secretário-geral, Rubens Bueno, para disputar o governo do Estado em 2014.

Ainda segundo a assessoria, Aragão fará um projeto com direcionamentos ideológicos, pragmáticos e políticos do partido no Estado. Mais uma vez, ele descartou a possível saída do PPS. “Após esse convite, feito pela Nacional, vou lutar pelo partido”, disse o deputado.

Na pauta da visita, estava a postura que o partido deve tomar no Estado. “Temos mais de dez anos de filiação. Se fosse para sair, seria ‘pela porta da frente’, até porque filiamos juntos”, afirmou Aragão sobre a ida com Paulo Sidnei.

Em entrevista ao CT nesta quinta, Roberto Freire disse que recebeu Aragão e Sidnei e que se tratam de “lideranças expressivas no Estado”, mas não citou o convite. Ele disse que se há este interesse na disputa do governo, este interesse “é muito bem vindo para o partido”. “Estamos querendo protagonismo do partido em 2014”, disse.

O presidente nacional disse também que não vai interferir na postura da sigla – de apoio ou oposição ao governo do Estado. Por outro lado, cobrou da direção estadual a implantação de diretórios nos municípios. “Pelo que eu soube, com exceção de Palmas, em todos os outros municípios o PPS tem comissão provisória e isso o partido não pode aceitar. É uma contrafação democrática”, criticou.

Ainda segundo ele, por se tratar de um ano de Convenção da legenda, o momento é ideal para resolver os problemas impostos. “Temos tudo para resolver os problemas”, disse.

Entenda
A crise no PPS foi escancarada recentemente, quando Aragão acusou o presidente da legenda de uma manobra para tirar dele espaço na liderança de um bloco e nas comissões permanentes da Assembleia Legislativa. Desde então, o parlamentar alegava que Dertins estaria a serviço do governo do Estado. Poucos dias depois, Eduardo do Dertins foi nomeado secretário extraordinário na administração de Siqueira.

A nomeação chegou a ser publicada no Diário Oficial do Estado, mas não foi efetivada. Aragão resgatou um documento da direção nacional pepessista que diz que, se um presidente da legenda, em qualquer esfera, assumir um cargo desta natureza, deve se afastar do comando. Dertins, então, declinou e não tomou posse no cargo de secretário.

Diante disso, Aragão chegou a levantar a possibilidade de deixar a legenda, alegando mudança nos rumos do programa. Hoje, ele voltou a dizer que o partido tinha um programa, pragmático, de oposição e que este programa foi alterado com essa aproximação do governo de Siqueira Campos.

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