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Wanderlei condena necessidade de comprovar renda nos restaurantes comunitários

O aumento do preço das refeições nos restaurantes comunitários da Capital foi alvo de críticas do deputado estadual Wanderlei Barbosa (SD), que questionou em pronunciamento nesta terça-feira, 13, o que chamou de “atestado de pobreza”. O parlamentar se refere à decisão da prefeitura em elevar para R$ 7,00 o preço do almoço aqueles que recebem mais que um salário mínimo. Os idosos, deficientes, estudantes e as pessoas de baixa renda pagarão R$ 3,00. Anteriormente era cobrado R$ 2,00 para todos. O novo valor passa vigorar a partir de quarta-feira, 14.

Wanderlei Barbosa criticou a informação de que, para se alimentar no valor mínimo, o usuário terá de apresentar comprovação de renda. O deputado José Bonifácio (PR) concordou com a exposição, que defende a desburocratização da atividade pública, e disse enxergar na exigência de atestado para comprovar renda a manutenção da burocracia.

“O prefeito de Palmas demonstra desprezo em relação às classes menos favorecidas, demitiu centenas de pais de famílias de origem simples e transformou professores em monitores com a diminuição dos seus salários”, acusou ainda Wanderlei Barbosa.

Outros questionamentos
Wanderlei Barbosa também citou a suposta participação do prefeito Carlos Amastha (PSB) na construção de uma universidade na Colômbia, com investimento de cerca de R$ 30 milhões, enquanto o gestor declarou patrimônio de R$ 12 milhões. As irregularidades na revisão do Plano Diretor de Palmas, denunciadas ultimamente pelo Ministério Público do Estado (MPE), foram outro assunto lembrado.

Prefeitura de Palmas
Ao anunciar o aumento das refeições nos restaurantes comunitários, o Paço explicou que subsidia R$ 5,00 por prato e acrescenta que desde outubro de 2010 o valor não obteve reajuste. A secretária de Desenvolvimento Social, Eliane Campos, explicou que o critério adotado pela gestão para definir o aumento foi identificar as fragilidades do atendimento para se ter o perfil do público-alvo e demonstrar o comprometimento em prestar serviços de qualidade. "Para assegurarmos e priorizarmos a continuidade desse serviço sem prejuízo aqueles que realmente precisam”, explicou.

O preço subsidiado será para os idosos, estudantes, portadores de necessidades especiais, beneficiários de programas assistenciais e aqueles que com renda de até um salário mínimo. Ainda terão direito a pagar o valor especial os trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados e famílias em situação de risco de segurança alimentar e nutricional.

Exigências
Os usuários que se enquadram nesses critérios terão que apresentar os seguintes documentos: documento de identificação (idosos a partir de 60 anos); carteira de estudante (estudantes); documento que comprove vínculo com programas sociais (beneficiários de programas sociais); contracheque ou carteira de trabalho (pessoas com renda de até um salário mínimo).

Fonte: Portal CT

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