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Elenil cobra diálogo do governo com servidores; deputado vai propor reunião com Marcelo

O deputado estadual Elenil da Penha (PMDB) pediu na sessão vespertina da Assembleia Legislativa (AL) dessa quarta-feira, 25, que o governo mantenha o diálogo com os servidores públicos que tiveram benefícios suspensos pelo Palácio Araguaia a fim de que seja possível superar as divergências. “O Estado deve continuar buscando o entendimento. É indiscutível que, hoje, o Tocantins vive um momento financeiro delicado. São milhões e milhões em dívidas. Por outro lado, há servidores que pleiteiam a efetivação de benefícios concedidos por Lei. O governo deve ouvi-los, e, a partir dessas discussões, definir propostas que, de fato, atendam aos interesses das categorias, sem, é claro, comprometer as contas públicas”, ponderou o correligionário do governador Marcelo Miranda (PMDB).

Elenil demonstrou preocupação com a possibilidade de o estado ter que enfrentar mais um movimento paredista. “A greve da Polícia Civil completou nesta quarta-feira, um mês. Infelizmente, ensaiou-se um acordo na semana passada, mas não houve consenso. Agora, os profissionais de enfermagem também prometem cruzar os braços. A insatisfação dos servidores é compreensível, eu os entendo. Mas estou preocupado com essa situação. Sem policiais civis, não há investigação e o clima nas cadeias, onde eles prestam serviços, é de completa insegurança. Sem enfermeiros, a realidade em hospitais e unidades de saúde irá piorar. Tendo em vista as consequências dessas paralisações para o povo do nosso estado, acredito que é preciso, e logo, chegar a um acordo”.

O 2º Secretário da Assembleia Legislativa disse ainda que vai propor uma nova audiência parlamentar com o governador com o objetivo de entender o que tem sido feito, de concreto, para encerrar a crise com os servidores. “Como deputado, cabe a mim cobrar do governo, uma solução para estes impasses. Sei que há interesse do Estado em resolvê-los. Sei também que os servidores tem trabalhado por um acordo. Se o objetivo é o mesmo, é preciso dar as mãos para alcançá-lo”.


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