O deputado estadual José Augusto Pugliesi (PMDB) afirmou que a decisão da Assembleia Legislativa de manter a rejeição das contas do exerício de 2009 torna o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) "automaticamente inelegível", a partir da publicação do decreto legislativo, que comunicará os Tribunais de Contas do Estado e da União e outros órgãos fiscalizadores. "Aí caberá a ele discutir judicialmente o caso, se há dolo ou não, mas terá que modificar a decisão na Justiça porque está automaticamente inelegível", defendeu.
Para Pugliesi, resta saber como a sociedade, o PMDB e o próprio Marcelo vão entender o caso. "Será conveniente entrar numa disputa com liminar?", questionou o deputado.
Porém, ele garantiu que, se Marcelo estiver elegível, ele será o candidato a governador do PMDB e todos trabalharão para elegê-lo.
"Mas se não estiver, não discutimos e nem vamos discutir outra substituição, nem com Dulce e nem com Kátia Abreu. Se o candidato não puder ser o Marcelo, será o Júnior Coimbra", assegurou José Augusto Pugliesi.
Ele ressaltou, porém, que o PMDB não está discutindo outra alternativa para o partido, que não seja Marcelo. "A senadora tem deixado claro que é candidata à reeleição. Pode estar havendo alguma discussão nos bastidores, mas o partido não faz esse debate", disse o parlamentar.
NATURAL E ESPERADA
Pugliesi avaliou que a volta de Coimbra à presidência regional do PMDB é "natural e esperada". "Porque ele é o presidente do partido, fez uma composição, mas agora chegou a hora de reassumir", defendeu o deputado.
O parlamentar disse que a discussão sobre candidaturas, convenção e coligações cabe somente ao presidente. "E o presidente é o Júnior, ele é quem foi eleito e é deputado federal", lembrou.
Para Pugliesi, a decisão não deve acirrar as divergências internas do PMDB.
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