O ex-governador Carlos Gaguim disse que a
decisão da executiva nacional do PMDB de intervir no diretório do Estado
e passar a definição dos candidatos da legenda para apenas os cinco
interventores confirma o que ele já tinha afirmado há dois meses:
"Acabou a democracia no PMDB".
"Por que eles não vêm disputar no voto? Por que excluir 190 pessoas de
uma decisão livre e democrática, e deixar uma decisão dessa importância
para cinco pessoas? Uma delas de Mato Grosso do Sul, que não conhece o
Tocantins, mas vai nos dizer quem deve ser os candidatos do Tocantins,
os nossos representantes", criticou Gaguim.
Segundo ele, a decisão sobre quem deve ser candidato cabe aos líderes do
partido no Estado. "É uma decisão da máxima importância e que precisa
da participação dos nossos prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos e
ex-vereadores, não se pode excluir a militância. Não aceito essa
ditadura", afirmou o ex-governador. "Tiraram a decisão sobre os
candidatos dos nossos líderes e passaram para um senador de Mato Grosso
do Sul."
Gaguim lembrou que, quando interino, teve que disputar convenção com
Derval de Paiva para poder ser o candidato a governador do PMDB na
Assembleia. Ele também citou o caso do próprio vice-presidente da
República, Michel Temer, que teve que se submeter à convenção nacional
para poder assegurar a aliança do partido com o PT da presidente Dilma
Rousseff.
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