O ex-vice-governador Paulo Sidnei (PPS) reafirmou nessa quinta-feira, 1º, o posicionamento defendido na convenção do Partido Popular Socialista (PPS) de quarta-feira, 30, que é a necessidade de discussão sobre o processo direto de outubro, e apontou que, para ele, o deputado estadual Eduardo do Dertins seria o vice-governador na chapa do governador em exercício Sandoval Cardoso (SD). A vaga ficou com o empresário Tom Lyra (PR).
Paulo Sidney, presidente de honra do PPS, garantiu que esteve na reunião do partido para fazer a sua parte. “O partido tinha uma obrigação legal de homologar a candidatura. Até então, eu tinha na minha cabeça que o vice seria o Eduardo”, contou. O ex-vice-governador declarou também que não sabia da pretensão do professor Luzimar Guimarães em disputar a indireta.
A eleição desse domingo, 4, foi definida por Paulo Sidnei como um “entendimento da Assembleia”, e afirmou: “Não estou apto legalmente a discutir uma eleição que não me compete. Nós não abrimos mão de discutir as eleições de outubro”.
A participação dos representantes nacionais do PPS na convenção, segundo Paulo Sidnei, foi para valorizar a executiva regional e não discutir a eleição indireta. “A direção veio para ver, para participar, para estimular o partido. Para apresentar o novo filiado [Mario Lúcio Avelar]. Não fomos lá para discutir o processo que não cabe a nós”, defendeu.
Perguntado sobre a disparidade dos discursos na convenção, parte oposição, e parte situação, o ex-vice-governador garantiu que isso é natural. “É normal em todos os partidos do Brasil. Há segmentos que estão frontalmente contra o atual governo, mas há aqueles que são favoráveis”.
A pretensão do recém-filiado Mário Lúcio Avelar no PPS de disputar o governo nas eleições de outubro foi tratada com cautela por Paulo Sidnei. “Essa é uma pretensão dele, que é legitima. Depois o partido vai avaliar. Ninguém vem com carta marcada, mas é um nome interessante. Ele tem todo direito de ser pré-candidato”, defendeu.
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