O
presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso (PSD) publicou no Diário Oficial da Casa de leis o
decreto administrativo nº 739/2013 que exonera todos os servidores que
atualmente ocupam os Cargos de Provimento em Comissão do Gabinete da Presidência,
da Mesa Diretora, das Lideranças, das Comissões Permanentes e de Gabinetes dos
Deputados. Ficam fora da exoneração as servidoras em licença maternidade.
A Casa de
Leis não informou quantos servidores poderão ser recontratados pelos
deputados.
A definição será com base em estudo feito pelo setor financeiro. O
decreto
passa a valer a partir desta segunda-feira, 22. São cerca de 1500 cargos
nos gabinetes.Sandoval atribuiu o corte à queda de receitas e também à
herança de cargos criados em gestões passadas já que ele alega não ter
criado nenhum na sua gestão.
O
presidente argumenta no Decreto a necessidade de redução das despesas com pessoal
e encargos, conforme imposição preceituada no art. 23 da Lei Complementar nº
101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal bem como as medidas
de redução adotadas através do Ato da Comissão Executiva nº 01, de 4 de julho
de 2013. Outro ponto da argumentação do Decreto é que a necessidade da redução
do percentual excedente da despesa com pessoal deverá ser eliminada nos dois
quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço já no primeiro quadrimestre.
O parágrafo
único diz que a recondução de servidores para os cargos de provimento em
comissão de Gabinetes dos Deputados e do Gabinete da Presidência, conforme
previsto na Resolução nº 286, de 17 de fevereiro de 2011 e suas alterações,
deverão ocorrer com a redução prevista no parágrafo único do art. 1º do Ato da Comissão Executiva nº 01, de 4 de julho
de 2013.
Repercussão
A
Assembleia Legislativa já comunicoSandcvu oficialmente aos 24 deputados estaduais
sobre a medida de corte de pessoal que terá que ser tomada neste mês em
razão da frustação de receitas. Alguns parlamentares ouvidos pelo Conexão
Tocantins, como o vice-presidente Osíres Damaso (DEM), Raimundo Palito (PEN) e
José Roberto Forzani (PT) concordaram com a medida de corte.
Já
o deputado Sargento Aragão (PPS) questionou a medida e solicitou todos os dados
e informações sobre o corte de pessoal nos gabinetes.
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