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Osvaldo Reis apresenta proposta para composição do diretório do PMDB; objetivo é alcançar candidatura única

Deputado defende que sigla caminhe com união para ter nome para disputar governo em 2014: "O PMDB tem pressa", avisa

O deputado federal Osvaldo Reis (PMDB) levará para a reunião do PMDB do Tocantins que ocorrerá na segunda-feira, 13, uma proposta de composição do diretório regional. Conforme a proposta, devem compor o diretório, segundo Reis, os nove ex-presidentes do PMDB, os três ex-governadores, os cinco deputados estaduais, os dois suplentes, 23 prefeitos, os 10 vice-prefeitos, 10 ex-prefeitos, 3 vereadores de Palmas, 2 vereadores de Araguaína, 2 de Gurupi, 2 de Porto Nacional, 2 de Araguatins e 2 de Agustinópolis e 1 vereador de Paraíso. Conforme sua assessoria, Reis frisou que os três deputados federais do PMDB já estão inclusos como ex-presidentes do diretório, já que a composição é nominal (cada um tem direito a apenas um voto).

“Estou buscando um entendimento para uma candidatura única, que irá presidir o diretório do partido. O PMDB tem pressa, pois precisamos construir uma proposta positiva agregando todos os componentes, para caminharmos juntos em torno de uma candidatura própria em 2014”, defendeu o parlamentar.

O diretório reogional do PMDB do Tocantins é composto por 93 membros. Segundo sua 
assessoria, Osvaldo Reis está propondo a indicação 76 nomes para a composição inicial,
restando 17 vagas para as acomodações, como lideranças políticas ainda não contempladas. “Todas as indicações que estou propondo para o diretório são de representantes populares, políticos que já tiveram mandatos, eleitos pelo povo”, assinalou o deputado.

O parlamentar explicou que entregará a proposta para os dois coordenadores da comissão eleitoral, os deputados estaduais Josi Nunes e Iderval Silva.

Entenda
Mais da metade do diretório do PMDB no Tocantins renunciou ao cargo no dia 7 de novembro. O motivo das desistências foi porque o presidente do diretório estadual, Júnior Coimbra, estaria articulando uma composição com o governo do Estado para as eleições de 2014. Coimbra afirmou que os filiados teriam sido enganados para assinar o documento.

Como mais da metade dos membros renunciou, no dia 14 de novembro, a cúpula nacional do PMDB destituiu o diretório do partido no Tocantins e designou uma comissão provisória, presidida por Marcelo Miranda.

No dia 29 de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJ-TO) concedeu uma liminar a Coimbra que o reintegrou ao cargo de presidente do diretório estadual do PMDB. Com a liminar, a comissão provisória do partido ficou suspensa até que a ação seja julgada em definitivo. Todos os atos cometidos pela comissão também ficaram automaticamente suspensos. Marcelo Miranda chegou a recorrer da decisão, porém não obteve sucesso.

No dia 25 de março, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), nomeou o deputado federal Lelo Coimbra (ES) como relator do pedido de intervenção da direção nacional no PMDB do Tocantins. Em parecer no dia 16 de abril, Lelo Coimbra anunciou o acordo entre os dois grupos, através da interlocução do senador Valdir Raupp e do vice-presidente da República, Michel Temer.

Foi, então, formada uma comissão eleitoral composta por Júnior Coimbra, os deputados estaduais Vilmar do Detran, Iderval Silva e José Augusto, o suplente de deputado Ricardo Ayres, o vereador Carlos Braga, os ex-governadores Marcelo Miranda e Carlos Gaguim, o ex-presidente João Leite, a deputada estadual Josi Nunes, os deputados federais Osvaldo Reis e Leomar Quintanilha, e o deputado estadual Eli Borges. O ex-secretário de Indústria e Comércio Eudoro Pedrosa foi subsituído pelo ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva.

Para coordenação da comissão foram indicados dois nomes, dos deputados Josi Nunes, pelo lado do ex-governador Marcelo Miranda, e Iderval Silva, pelo grupo do deputado Júnior Coimbra. 


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