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Gaguim quer disputar a presidência da Câmara dos Deputados e suceder Eduardo Cunha

Parlamentar tocantinense diz que projeto depende de sua atuação e de conquistar os colegas da Casa

O deputado federal Carlos Gaguim (PMDB), novato na Câmara Federal, não descarta a possibilidade de disputar a presidência da Casa para o próximo biênio. O posto é ocupado atualmente pelo também peemedebista Eduardo Cunha, do Rio de Janeiro. O tocantinense disse ao CT que está “construindo a possibilidade” e revelou que investe no bom relacionamento com os pares para atingir boa aceitação.

Gaguim garantiu que a prioridade é conseguir recursos para o Tocantins, mas não nega a pretensão de comandar a Mesa Diretora da Câmara Federal. “Existe a possibilidade [de disputar a presidência], mas vai depender da minha atuação, da minha credibilidade com os pares”, afirmou.

O peemedebista contou que é o “primeiro deputado a chegar e último a sair” da Câmara Federal e reafirmou a intenção de ampliar o relacionamento com os pares para angariar prestígio. “Quero conhecer por nomes”, concluiu.

Aliado do governador Marcelo Miranda (PMDB) nas eleições de 2006, Gaguim venceu a disputa para a presidência da Assembleia em fevereiro de 2007, resistindo à pressão do Palácio Araguaia para abrir para o então deputado estadual César Halum (PRB), hoje deputado federal. Essa vitória abriu o caminho para que o parlamentar chegasse ao governo do Tocantins com a cassação de Marcelo em 2009.

Postura é ilegal
Um dos maiores investidores do mercado imobiliário do Tocantins, Gaguim aproveitou para criticar o ato da Prefeitura de Palmas em protestar os contribuintes inadimplentes com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O deputado afirmou que a postura da gestão “é ilegal” e garantiu que vai repercutir o caso na Tribuna da Câmara Federal.

O peemedebista argumentou que o protesto dificulta a vida econômica do contribuinte e o impede inclusive de adquirir empréstimo para quitar os impostos em dívida. “Eu peço sensibilidade dos governos. Estou com minha assessoria jurídica trabalhando para buscar uma brecha e tirar o protesto destas pessoas, para terem chance de pagar as contas”, concluiu Carlos Gaguim.

O devedor protestado, enquanto não quitar sua dívida com o município, constará em todas as certidões de protesto emitidas pelos cartórios, assim como, constará do banco de dados do Serasa e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Fonte: CT

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