Na
tribuna nesta terça-feira e mais tarde em entrevista ao T1 Notícias,
José Augusto Pugliese afirma que Coimbra será o candidato do partido e
que convencionais não darão legenda à Kátia Abreu
Em entrevista ao T1 Notícias na tarde desta
terça-feira, 1º, o deputado estadual José Augusto Pugliese (PMDB)
confirmou declarações mais feitas mais cedo na tribuna da Assembléia
Legislativa de que o ex-governador Marcelo Miranda está inelegível e de
que o partido não dará legenda para que a senadora Kátia Abreu dispute
as eleições à reeleição.
"Ela não deve sair candidata ao Senado porque não vai conseguir vencer o
também ex-governador Carlos Gaguim, que tem viajado pelos municípios do
Estado buscando apoio para sua pré-candidatura ao Senado.
“Hoje nas pesquisas de acompanhamento o Marcelo Miranda ele é o
primeiro colocado na intenção de votos e o Júnior Coimbra é o segundo,
mas é simples: o Marcelo Miranda está inelegível e não vai ser
candidato”, declarou o deputado.
O deputado afirmou ainda que “a senadora Kátia Abreu não tem a menor
chance de ter sucesso, ela perde a convenção para o Gaguim em qualquer
disputa”. Ele insiste que nas pesquisas de acompanhamento sobre intenção
de votos para a vaga no Senado, Kátia apareceria em segundo lugar e o
ex-governador em primeiro, “por pouca diferença”. O deputado não
identifica o instituto que estaria fazendo tais "pesquisas", e informa
que são feitas após as movimentações da dupla, nos locais por onde
passam.
“A vantagem do PMDB é que qualquer um deles [Kátia ou Gaguim] ganha a
eleição, os dois nomes que o partido dispõe são fortes e os primeiros a
serem lembrados pelo povo”, declarou Pugliese. O parlamentar fez questão
de deixar clara sua posição de apoio à candidatura de Coimbra para
governador e de Gaguim para senador.
Batendo no governo
José Augusto Pugliese disse que “o governo jogou fora a oportunidade de
fazer um bom trabalho. Na história do Tocantins nunca teve um governo
tão rejeitado como esse”. Ainda segundo o deputado “não há um segmento
sequer que esteja satisfeito, nem saúde, nem educação, nem segurança
pública, nem rodovias, não tem ação na área de esporte, nenhuma atitude
de combate às drogas”.
Sobre o candidato do governo que concorreria com Júnior Coimbra, a
previsão do deputado é a seguinte: “o Siqueira não se afasta nem é
candidato. Ele só se afastaria se o Eduardo tivesse alguma perspectiva
de vitória, mas a rejeição deles passa dos 60% em qualquer pesquisa e
qualquer candidato apoiado por esse governo vai ser derrotado, o povo
não quer mais e isso vai ser refletido nas urnas”.
O deputado disse também que as falas mais contundentes nas reuniões do
grupo no interior “são de ex-companheiros históricos do Siqueira,
indignados com o tratamento que tem sido dado ao Estado”.
Interferência da Nacional
Durante pronunciamento na tribuna da Assmbleia Legislativa na manhã
desta terça o deputado comentou a interferências das Executivas
Nacionais nas decisões dos partidos em seus estados. Na entrevista ao
Portal, Pugliese disse que “quem vai para um partido que tem dono, tem
que acompanhar o dono”, se referindo ao SD e ao PR.
“Agora o PMDB não tem dono, o PMDB tem diretório. O Michel Temer disse
isso, o Raupp disse aquilo, isso não importa pra gente. Quem decide aqui
é o PMDB no Tocantins”, alfinetou.
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