Brasília (ABr) - A conclusão da votação do projeto de lei que
destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação e saúde é o
principal assunto da semana na Câmara. O texto principal já foi
aprovado, mas falta ainda a concluir a votação dos destaques que visam a
alterar a proposta. No primeiro semestre, o projeto foi aprovado pelos
deputados, mas na apreciação no Senado ele foi modificado e teve que
retornar à Câmara para nova deliberação. Concluída a votação, o projeto
será encaminhado à sanção presidencial.
Também está na pauta de votação - com urgência constitucional vencida -
o projeto de lei que trata do regime de aproveitamento das substâncias
minerais de autoria do deputado Weliton Prado (PT-MG). Ao texto foi
acrescentado o projeto do governo que dispõe sobre o Marco Regulatório
da Mineração, cria o Conselho Nacional de Política Mineral e a Agência
Nacional de Mineração.
O projeto que altera a Lei dos Crimes Hediondos para a inclusão dos
delitos de peculato (usar o cargo em benefício próprio ou de terceiros),
concussão (cobrar vantagem indevida em razão da função), excesso de
exação (tipo de propina), corrupção passiva e ativa, além de homicídio
simples e suas formas qualificadas, é outra matéria que deve ser votada
na próxima semana.
Outro assunto que vai movimentar a Câmara esta semana é a discussão e
votação, na terça-feira (6), na comissão especial, da proposta de emenda
à Constituição (PEC) que institui o chamado orçamento impositivo. A PEC
torna obrigatória a execução financeira da programação prioritária
incluída na lei orçamentária por emendas individuais de parlamentares.
Líderes petistas são contrários à imposição da regra, que é defendida
pela maioria dos partidos políticos.
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